Contacto de risco? Recuperados e com dose de reforço sem isolamento
Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, esclarece que as novas regras pretendem equilibrar “segurança com uma vida tão normal quanto possível, a nível laboral, escolar e social”.
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País Covid-19
Mesmo em caso de contacto com um infetado, as pessoas com o reforço da vacinação e os recuperados da Covid-19 não terão que cumprir período de isolamento. Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, em declarações à RTP3, explicou que é necessário continuar a respeitar as recomendações agora que o período de isolamento para quem esteja infetado é de apenas sete dias.
“Pessoas que sejam contactos domiciliários de alguém que está doente, obviamente nos dias a seguir têm que observar as regras que todos nós temos dito até à exaustão - distanciamento físico, utilização da máscara, higienização das mãos e não estar no mesmo espaço sem que o espaço esteja devidamente arejado", relembrou Graça Freitas.
Acrescentou ainda a importância da "responsabilização das pessoas que não ficam isoladas", sendo que "podendo fazer a sua vida, têm uma obrigação para com a sociedade de manter regras muito estritas de precaução, porque nada disto é 100%".
A diretora-geral da Saúde confessa que "estamos a jogar em probabilidades, sabendo que esta variante, até agora, tem apresentado um perfil de não gravidade". Com esta nova decisão, a DGS acredita que se está "a equilibrar o quanto possível segurança com uma vida tão normal quanto possível, a nível laboral, escolar e social", reiterou Graça Freitas.
A responsável esclareceu, assim, que as pessoas recuperadas não ficarão em isolamento, pois terão o mesmo estatuto que as pessoas vacinadas com o esquema de reforço e que "essas pessoas estarão, à partida, protegidas".
Embora se alivie a forma como o país está a lidar com a Covid-19, Graça Freitas reforçou que "as pessoas ficam com a incumbência de vigiar os seus sintomas - porque podem entretanto ter-se infetado -, de auto monitorizarem o seu estado de saúde, observarem as regras de segurança em relação aos outros e obviamente, no domicilio, terem muito cuidado para não se virem a infetar".
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