"Questões sociais devem estar no centro do debate eleitoral"
As questões sociais devem estar no centro do debate na campanha para o Parlamento Europeu num momento em que a Europa parece estar "mais preocupada com o mercado", defendeu hoje o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade.
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País CNIS
"[As questões sociais] têm que estar. A Europa se se afirmou foi por dar prioridade às pessoas e agora parece que está mais preocupada com o mercado do que com as pessoas e está a afastar-se, de facto, daquilo que foi a sua matriz e é o seu património, que foi a valorização das pessoas, a proteção social e isso tem que ser recolocado no centro da questão", afirmou o padre Lino Maia.
Em Fátima, distrito de Santarém, à margem da assembleia geral da confederação, o responsável acrescentou: "É importante que haja solidariedade entre as nações europeias, é necessário que os países mais ricos não se afastem dos países mais pobres, exatamente até para que a solidariedade seja uma realidade e até para segurança da própria Europa".
"Esta questão tem que ser fulcral", acrescentou.
O Presidente da República, Cavaco Silva, anunciou esta semana, numa declaração ao país, que marcou as eleições para o Parlamento Europeu para o dia 25 de maio.
"Nos termos da Constituição e da lei, e após ouvir os partidos políticos, decidi marcar a eleição dos deputados ao Parlamento Europeu para o próximo dia 25 de maio", disse o chefe de Estado.
O Parlamento Europeu aprovou a 21 de maio de 2013 as datas da realização das próximas eleições europeias para entre 22 e 25 de maio deste ano nos vários Estados-membros.
A campanha eleitoral tem a duração de 12 dias. Com as eleições a 25 de maio, a campanha começa dia 12 e termina a 23 de maio.
Na mesma comunicação, Cavaco Silva apelou à participação ativa dos portugueses nas eleições europeias, sublinhando que as decisões das instâncias europeias condicionam e influenciam profundamente o destino de Portugal e o futuro das novas gerações.
"Quem se alhear do futuro da União Europeia estará a alhear-se do futuro de Portugal", afirmou o chefe de Estado.
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