Num comunicado enviado às redações, a Portos dos Açores informa que o encalhe do navio-tanque "São Jorge" ocorreu "após a largada do porto da Praia da Graciosa e saída de bordo do piloto que o assistiu na manobra inicial".
"Cerca das 23:30 horas locais [00:30 em Lisboa], após o alerta inicial, as autoridades portuárias e marítimas articularam-se no imediato, por forma a prestar auxílio e acudir à emergência", lê-se no comunicado.
A Portos dos Açores adianta que "foram empenhados prontamente a lancha de pilotos da administração portuária", enquanto "o piloto residente regressou a bordo, que facilitou a manobra de emergência para o fundeadouro local, por forma a garantir que navio ficasse em águas safas".
Deste acidente resultaram "extensos danos nos propulsores e costado do navio", que levaram à "entrada de água na casa das máquinas" que "foi contida, por selagem", indica a Portos dos Açores.
Foram ainda "selados todos os tanques de combustível, contendo gasóleo e gasolina, garantindo-se preventivamente o perigo de acidente ambiental, junto à costa", adianta a Portos dos Açores, acrescentando que "por precaução" foram ainda empenhados o rebocador "O Bravo" e a guarnição, com origem na ilha Terceira, e meios dos bombeiros da Graciosa.
A Portos dos Açores ativou também internamente o Plano de Segurança e prevê deslocar "outros meios marítimos e recursos de combate à poluição para o local" para "conter eventuais derrames que possam vir a verificar-se".
Fora da zona portuária, encontram-se as Capitanias dos Portos de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória a coordenar a situação.
A Portos dos Açores "mantém-se firme e determinada na prevenção ativa de acidentes marítimos, que possam condicionar as atividades portuárias e constituir-se como focos de poluição, com potenciais impactos e prejuízos ambientais", é ainda referido no comunicado.
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