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Conselho de Defesa dá parecer favorável a participação no âmbito da NATO

Comunicado revelado esta quinta-feira na página da Presidência da República. Foi aprovada a "ativação da Very high readiness Joint Task Force (VJTF) e das Initial Follow-On Forces Group (IFFG) para eventual empenhamento nos planos de Resposta Graduada da NATO", pode ler-se.

Conselho de Defesa dá parecer favorável a participação no âmbito da NATO
Notícias ao Minuto

13:49 - 24/02/22 por Notícias ao Minuto

País Ucrânia/Rússia

O Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu-se numa sessão ordinária, esta quinta-feira, cujo tema principal foi a invasão russa à Ucrânia e, no final, o Tenente-General João Vaz Antunes divulgou uma nota informativa, já publicada no site da Presidência da República portuguesa. Nesta, é indicado que foi dado "por unanimidade", um "parecer favorável às propostas do Governo para a participação das Forças Armadas Portuguesas no âmbito da NATO"

"Com base na posição de princípio expressa pelos órgãos de soberania, nomeadamente, o Presidente da República, o Primeiro-ministro e pelo representante da Assembleia da República, do principal partido da oposição, e atendendo à informação analisada", o Conselho aprovou dois pontos

Primeiro, a "ativação da Very high readiness Joint Task Force (VJTF) e das Initial Follow-On Forces Group (IFFG) para eventual empenhamento nos planos de Resposta Graduada da NATO" e, além disto, a "eventual antecipação do segundo para o primeiro semestre de projeção de uma companhia do Exército para a Roménia."

Recorde-se que o primeiro-ministro, António Costa, disse, numa declaração ao país nesta manhã, que Portugal "integra, este ano, as forças de reação rápida da NATO" e, nesse quadro, há "um conjunto de elementos que estão disponibilizados - e a prontidão a cinco dias - para, se for essa a decisão, ser colocado sob as ordens do comando da NATO para a realização dessas missões de dissuasão".

António Costa asseverou ainda que "a NATO não intervirá nem agirá na Ucrânia" e que a participação da Aliança - "e em que as forças portuguesas poderão estar empenhadas" - será em missões de "dissuasão, em particular junto dos países da NATO que têm fronteira com a Ucrânia"

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou, durante a madrugada desta quinta-feira, uma "operação militar especial" na região de Donbass, no leste da Ucrânia. Num discurso transmitido na televisão, Putin advertiu os países do Ocidente a ficarem fora do conflito e ameaçou com "consequências que nunca viram".

[Notícia atualizada às 14h00]

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