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Misericórdia de Beja disponível para acolher e inserir refugiados

A Santa Casa da Misericórdia de Beja (SCMB) está disponível para acolher e inserir no mercado de trabalho ou em escolas refugiados da Ucrânia, na sequência da ofensiva militar da Rússia naquele país, foi hoje divulgado.

Misericórdia de Beja disponível para acolher e inserir refugiados
Notícias ao Minuto

15:29 - 03/03/22 por Lusa

País Ucrânia

A Santa Casa da Misericórdia de Beja (SCMB) está disponível para acolher e inserir no mercado de trabalho ou em escolas refugiados da Ucrânia, na sequência da ofensiva militar da Rússia naquele país, foi hoje divulgado.

"Mostrámos logo a nossa disponibilidade imediata à União das Misericórdias Portuguesas para acolher refugiados com a maior brevidade possível", disse hoje à agência Lusa a assistente social da SCMB Ana Rita Guerreiro.

O acolhimento incluirá habitação, alimentação, vestuário, medicação e, se houver interesse e disponibilidade da parte dos refugiados, a inserção de adultos e de crianças, respetivamente, no mercado de trabalho e em escolas, explicou.

Segundo a responsável, o número de refugiados a acolher pela SCMB "não está definido" e dependerá da "crise instalada", das disponibilidades da instituição e das necessidades sinalizadas pela União das Misericórdias Portuguesas.

Os refugiados a acolher deverão ser sobretudo mulheres e crianças, admitiu Ana Rita Guerreiro, referindo que a SCMB tem duas moradias próprias onde poderá alojar refugiados, uma T3, já disponível, e uma T2, em "recuperação imediata".

Estas duas moradias estavam destinadas a habitação social, mas, devido à ofensiva militar da Rússia na Ucrânia, vão servir para alojar refugiados, explicou.

Além daquelas moradias, e "consoante as necessidades" de alojamento de refugiados que forem sendo sinalizadas pela União das Misericórdias Portuguesas, a SCMB irá "procurar novas habitações para dar resposta", se necessário com recurso ao mercado de arrendamento, adiantou.

De acordo com Ana Rita Guerreiro, em termos de inserção profissional, a SCMB poderá integrar, em alguns dos seus serviços, cinco mulheres refugiadas, com perfis e qualificações adequados, já que dispõe de cinco vagas nas funções de auxiliar de serviços gerais e auxiliar de jardim-de-infância e creche.

Nos restantes casos, a SCMB poderá ajudar refugiados a encontrar trabalho, inserindo-os na sua bolsa de emprego ou encaminhando-os para "entidades parcerias que estejam em procura ativa de trabalhadores".

A assistente social frisou que a SCMB tem vindo a acolher refugiados desde 2015, "por diversas vezes, consoante as crises migratórias".

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