"Temos cerca de 39 pessoas [desalojadas]. Oito foram realojadas e 31 ficaram em soluções familiares", disse o Comandante da Proteção Civil da Amadora, Luís Carvalho.
As pessoas desalojadas são moradoras do prédio n.º 7, onde ocorreu a explosão, e de "algumas frações do [prédio] n.º 9, que é o edifício adjacente e que não tem condições de habitabilidade".
Pelas 22:00, ainda se encontravam no local a proteção civil municipal, a polícia municipal, os bombeiros e as equipas sociais da Câmara Municipal e da Segurança Social, segundo Luís Carvalho.
"Os bombeiros estão a retirar elementos que estão em risco de queda na fachada. [...] Temos a polícia municipal e a proteção civil as famílias do edifício n.º 5 e n.º 9 para poderem voltar as suas habitações", precisou.
Luís Carvalho disse ainda que o número de feridos mantém-se inalterado, referindo que o bombeiro que ficou em estado grave "foi operado, [...] mas encontra-se estável e bem".
A explosão provocou 16 feridos, um deles em estado grave, e danos em estruturas de prédios adjacentes e em vários estabelecimentos comerciais.
O ferido grave é bombeiro e foi transportado para o Hospital de São Francisco Xavier.
Ao final da tarde, a proteção civil havia adiantado que a ocorrência tinha deixado pelo menos 15 pessoas desalojadas, mas ainda faltava ainda contabilizar mais necessidades de moradores de dois prédios adjacentes que foram afetados.
Em declarações à agência Lusa, Luís Carvalho referiu que as 15 pessoas eram moradoras do prédio onde ocorreu a explosão (n.º 7).
"Nós, neste momento, temos o prédio número 7, onde ocorreu a explosão, e depois temos o 5 abaixo e o 9 acima. O número 5 vai ficar habitável e o número 9 parcialmente. Só não vai ficar o último piso, junto à cobertura, porque o telhado ficou com alguns danos", explicou, na ocasião.
Entretanto, hoje ainda vão decorrer trabalhos de limpeza dos elementos que ficaram suspensos, "para evitar a sua queda".
A Polícia Judiciária também esteve no local para apurar as causas da explosão.
Luís Carvalho adiantou igualmente que elementos das seguradoras também estiveram no local para tentar realizar uma primeira peritagem, mas que só durante a manhã de quinta-feira será possível entrar em segurança no prédio sinistrado.
O incidente, cujo alerta foi dado pelas 11:00, obrigou a retirar as pessoas do prédio onde ocorreu a explosão e dos prédios adjacentes, para que fossem avaliadas as condições estruturais dos edifícios.
No local foi montando um perímetro de segurança, que abrange algumas das ruas mais próximas do prédio.
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