Marcelo Rebelo de Sousa reiterou, esta tarde, no Palácio de Belém, após a intervenção de Volodymyr Zelensky, o presidente ucraniano, na Assembleia da República, por videoconferência, que "aquilo que Portugal possa dar, tem dado e vai dar" à Ucrânia.
Questionado sobre qual o efeito prático da mensagem de Zelensky no hemiciclo, o Presidente da República foi taxativo: "Primeiro, porque mostra a gratidão do presidente ucraniano. Para quem duvidasse se ele agradecia ou não a Portugal e aos portugueses. Segundo, o pedido para, junto dos países de Língua Oficial Portuguesa, nós transmitirmos aquilo que é a luta do povo ucraniano".
Marcelo Rebelo de Sousa destacou ainda que o chefe de Estado ucraniano fez uma "descrição da luta" do seu povo e transmitiu também uma "vontade muito grande de integrar a família europeia e de manter sempre, no futuro, a liberdade" e o "Estado de Direito".
Já sobre se está a planear uma ida a Kyiv, o Presidente da República asseverou "não estar a planear coisa nenhuma".
De recordar que, na sua intervenção, por videoconferência, no Parlamento, o presidente da Ucrânia pediu a Portugal armamento pesado e reforço de sanções à Rússia. Contou episódios macabros ocorridos no seu país devido à invasão russa e evocou o 25 de Abril: "Vocês sabem o que traz a morte e a ditadura".
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