Em causa, estão fitofarmacêuticos com base em azadiractina, óleo parafínico, óleo de laranja e piretrinas para o controlo da psila-africanados-citrinos, 'Trioza erytreae', um inseto vetor da doença de enverdecimento dos citrinos.
"Na sequência da identificação dos primeiros focos de 'Trioza erytreae' no território continental de Portugal, na região do Porto, em resultado das prospeções oficiais efetuadas no âmbito do programa nacional de prospeção da mencionada praga, foram, de imediato, tomadas medidas tendo em vista a sua erradicação no território nacional", lê-se no documento, que foi hoje divulgado.
Contudo, o inseto tem vindo a alastrar-se ao longo da costa litoral, de Norte para Sul.
A DGAV decidiu assim proceder à autorização extraordinária para a utilização de fitofarmacêuticos, que se aplica a áreas de citrinos, incluindo em modo de produção biológico.
De acordo com a DGAV, verifica-se uma "eficácia satisfatória" na utilização destes produtos, que já se encontram autorizados em Portugal para o controlo de outros insetos.
Esta autorização está em vigor durante 120 dias.
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.
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