A detenção e o interrogatório judicial ocorreram na semana passada e o homem está indiciado por 42 crimes de burla informática e nas comunicações, nove de burla informática e nas comunicações qualificada, 51 de falsidade informática, um de branqueamento e um de associação criminosa.
Segundo o Ministério Público, o homem é suspeito de liderar um grupo que "gizou um plano para se apropriar de quantias em dinheiro, com recurso ao uso fraudulento da aplicação MB WAY".
"Em síntese, o referido grupo aproveitava-se do desconhecimento das vítimas sobre o modo de funcionamento da aplicação MB WAY" para se apropriar de dinheiro das vítimas, lê-se num comunicado com data de 10 de maio publicado pelo Ministério Público da comarca de Santarém.
Depois de detido, o homem foi ouvido no Tribunal de Instrução Criminal de Santarém e foi-lhe decretada prisão preventiva, tal como pediu o Ministério Público, que alegou "perigos de perturbação da ordem e tranquilidade pública, de fuga, de perturbação do decurso do inquérito e de continuação da atividade criminosa".
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