Governo anuncia fim de protocolo com Coleção Berardo e novo museu no CCB
Pedro Adão e Silva frisou que "o Estado negociará a troca de créditos junto da Comissão Liquidatária do BPP, créditos do tesouro, pela coleção".
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País Coleção Berardo
O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, revelou, esta quinta-feira, em declarações aos jornalistas no Centro Cultural de Belém (CCB), que o protocolo entre o Governo e a Coleção Berardo chegou ao fim, anunciando ainda que tem como intenção "construir aquilo que será um museu de arte contemporânea aqui em Belém".
"Decidimos denunciar, naturalmente, o protocolo que, desde 2006, vigorava entre o Estado, a fundação CCB, Joe Berardo e a associação Coleção Berardo", admitiu o ministro ao explicar que "foi criado um grupo de trabalho para atualizar as avaliações existentes da coleção Elippse".
Estes profissionais irão fazer uma avaliação até ao final do próximo mês, esclareceu o ministro, acrescentando que esta coleção, que o Estado irá adquirir, ficará no CCB.
Assim, na sequência dessa atualização das avaliações existentes, Pedro Adão e Silva, frisou que "o Estado negociará a troca de créditos junto da Comissão Liquidatária do BPP, créditos do tesouro, pela coleção", tendo como prioridade "assegurar a conservação, preservação, integridade da coleção e os seguros respetivos".
De recordar que com este protocolo, assinado em 2006, seria criada a Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Coleção Berardo.
Foi tornado público na quarta-feira, que Berardo avançou com processo contra o Ministério da Cultura, decisão que surge depois de o empresário madeirense avançar com uma ação em tribunal contra quatro bancos portugueses - Millennium BCP, Caixa Geral de Depósitos, BES e Novo Banco – na qual pede uma indemnização no valor de 900 milhões de euros.
[Notícia atualizada às 18h42]
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