Os Santos Populares aproximam-se e com eles uma das alturas em que mais sardinhas se consomem. Contudo, a qualidade deste peixe exige um olhar atento, tal como alerta a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco), que deixa alguns conselhos para confirmar a frescura da sardinha.
Segundo a Deco, a pele deve estar “muito brilhante e sem descoloração”. Se estiver “opaca”, não compre.
O cheiro a maresia também é um bom indicador de frescura. “Odor a ranço, amoníaco ou azedo indica problemas de conservação”, alerta a associação.
“A carne deve ser firme e elástica”, uma vez que com o tempo “amolece”, e os olhos “têm de estar salientes, com córnea transparente e pupila negra e circular”.
“Evite peixe com os olhos côncavos, com córnea opaca ou ensanguentada, pupila acinzentada e distorcida”, aconselha a associação.
Além disso, as guelras “devem ser avermelhadas”, uma vez que quando são “acastanhadas” o peixe “pode não estar em boas condições”.
A Deco avisa ainda que as sardinhas se alteram rapidamente. “Para mantê-las frescas, transporte-as num saco térmico”. O ideal é “consumi-las no próprio dia”. “Se não for o caso, guarde-as, no máximo, até ao dia seguinte na zona mais fria do frigorífico”.
Para prazos maiores, congele as sardinhas, mas lave-as antes. “Convém utilizar sacos apropriados para embalar e acondicionar sem contacto com o ar. Caso contrário, podem secar e ficar amareladas.
Coloque-as lado a lado para não esmagar. Na embalagem, indique a data em que as deixou no congelador. Durante o período de congelação, a temperatura deve ser constante e, no mínimo, de -18ºC”, indicam.
Para acompanhar as sardinhas pode optar por pimentos. Escolha “pelos mais rijos, brilhantes e sem manchas ou sinais de podridão” e retire a pele para “evitar transtornos gástricos”.
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