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Marcelo elogia emigrantes por cimentarem relações com Andorra

O Presidente da República elogiou os portugueses que emigraram na década de 1960 para Andorra afirmando que são a razão dos laços estreitos entre Portugal e o principado e prometendo regressar até ao final do seu mandato.

Marcelo elogia emigrantes por cimentarem relações com Andorra
Notícias ao Minuto

18:48 - 12/06/22 por Lusa

País Presidente da República

Marcelo Rebelo de Sousa falava nas cerimónias comemorativas do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Andorra, principado que tem mais de 9.000 portugueses residentes.

A comunidade portuguesa já é a terceira maior em Andorra, algo que na opinião do Presidente da República apenas foi possível pela emigração de "muitos compatriotas".

"Foi nos anos de 1960 e 1970. Lembro-me do que foi essa experiência única da primeira geração de portugueses", sustentou o chefe de Estado.

Perante uma plateia de algumas centenas de portugueses, o Presidente da República recordou duas viagens que fez "de camioneta" ao principado, quando era estudante universitário, e os portugueses que encontrou por cá.

"Vieram e descobriram que era um paraíso. Também descobriram que iam dar com o seu trabalho vida a Andorra", disse.

Os portugueses que aqui vivem "têm duas pátrias", assegurou o chefe de Estado, e "passaram isso para os filhos, passaram isso para os netos e ficaram em tempos fáceis e difíceis".

Para perspetivar "um em cada oito ou nove" pessoas em Andorra são portugueses, argumentou o Presidente da República, e é essa comunidade a "garantia de que Portugal e Andorra ficam unidos para sempre".

Esta foi a terceira visita de Marcelo Rebelo de Sousa a Andorra desde que é Presidente. No final desta visita ficou a promessa da quarta: "É impossível não ficar convosco no coração. É impossível. Tinha de vir a terceira vez em seis anos e três meses de mandato. Ainda tenho pela frente quase quatro anos. Eu tenho de voltar pelo menos uma vez. Tenho de voltar".

O chefe de Estado deixou o principado pelas 17:30 locais (16:30 em Lisboa) rumo à capital portuguesa, para assistir ao regresso das marchas populares de Santo António, interrompidas por dois anos de pandemia.

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