Foram detidas 34 pessoas no âmbito da Operação Hydra após buscas em Braga, Vila Verde, Vila Nova de Famalicão, Guimarães, Vizela, Fafe, Amarante, Lousada, Gondomar, Porto, Matosinhos, Valongo, Loures, Lisboa, Agualva-Cacém, Azambuja, Vila Franca de Xira, Seixal, Palmela, Setúbal, Silves, Lagoa e Portimão. Mas o que está em causa?
De acordo com o comunicado da Polícia Segurança Pública (PSP), alguns dos suspeitos desta investigação são administradores de facto ou de direito de diversas empresas gestoras de centros de inspeções (CITVs).
Aproveitando-se dessa posição, os suspeitos montaram um esquema no qual permitiam que carros passassem na inspeção sem que fossem anotadas deficiências que os mesmos apresentavam ou sem que fossem realizados os devidos procedimentos de inspeção legalmente obrigatórios.
Em troca, os suspeitos recebiam vantagens patrimoniais e não patrimoniais dos clientes dos centros de inspeção.
Além destes suspeitos, encontram-se ainda a ser investigadas "outras pessoas que poderão ter facilitado a concretização de alguns negócios e ou favoreceram essas empresas, nomeadamente junto de entidades públicas", dá conta nota da PSP.
As diligências de recolha de prova incidiram sobre escritório de advogados, no Instituto de Mobilidade e dos Transportes (IMT) e sete centros de inspeção técnica de veículos (CITVs).
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