Numa informação disponibilizada no seu sítio na Internet, a Procuradoria explicou que, após ser presente a primeiro interrogatório, na quinta-feira, "o tribunal considerou fortemente indiciado que o arguido molestou física, verbal, sexual e psicologicamente a vítima, com quem vivia maritalmente", sendo que os factos ocorreram desde abril.
Segundo a Procuradoria, "o arguido desferiu bofetadas, pontapés e golpes no rosto e cabeça da vítima, apertou-lhe o pescoço, agarrou e puxou-lhe os cabelos, arrastou-a e empurrou-a, provocando a sua queda no chão", sendo que "também a insultou e lhe dirigiu ameaças de morte", o que a deixou "intranquila e assustada".
"Resultou, também, indiciado que o arguido apontou uma faca à vítima, atirou-lhe um cigarro aceso contra um braço e cuspiu-lhe no rosto".
O juiz de instrução criminal determinou que o arguido aguarde o desenvolvimento do inquérito sujeito à medida de coação de obrigação de permanência na habitação, mas, enquanto não for possível a sua colocação numa residência de forma eficaz, vai ficar em prisão preventiva.
O homem já foi condenado pelo crime de violência doméstica na pena de dois anos de prisão, suspensa na sua execução por igual período, por sentença transitada em julgado em 2018.
A investigação é dirigida pelo Ministério Público da 2.ª Secção das Caldas da Rainha do Departamento de Investigação e Ação Penal da Comarca de Leiria, com a coadjuvação do Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Especificas do Comando Territorial de Leiria da GNR.
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