Universidade de Vila Real aumenta propina e reforça fundo de apoio
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, vai aumentar a propina em 20 euros para os 1.019, no próximo ano letivo, canalizando os ganhos resultantes para o fundo de apoio aos estudantes carenciados.
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País Alunos
O reitor da academia transmontana, António Fontaínhas Fernandes, afirmou hoje aos jornalistas que o "montante resultante do aumento deverá ser destinado a apoiar um fundo de apoio aos estudantes com maiores dificuldades".
O aumento da propina dos atuais 999 euros para os 1.019, referente ao primeiro ciclo, foi aprovado na última reunião do conselho geral da UTAD, que decorreu na sexta-feira.
Fontaínhas Fernandes salientou que, apesar deste aumento, a academia transmontana continua a manter a propina abaixo de outras universidades da mesma dimensão.
Segundo o reitor, o objetivo do reforço do Fundo de Apoio Social (FAS) é "evitar a saída de estudantes por carências económicas".
Para estudar as razões que estão a levar ao abandono do ensino superior, a reitoria quer ainda criar um Observatório, com a colaboração da Escola de Ciências Humanas e Sociais.
"E, se confirmar que são motivos financeiros, fará todo o sentido continuarmos a captar fundos privados", sustentou.
O FAS visa apoiar financeiramente "estudantes em comprovado estado de necessidade económica" e é constituído por duas modalidades: o subsídio de emergência e a bolsa de colaboração.
O subsídio de emergência converte-se numa prestação pecuniária ou material, atribuída ao estudante e isenta de qualquer taxa.
A bolsa de colaboração agrega e organiza todas as ofertas de trabalho que já existem na UTAD, como pequenos serviços a nível da biblioteca, cantinas, serviços de informática, Museu de Geologia, eventos ou receção das residências.
Depois, os alunos que quiserem candidatam-se a estas oportunidades de trabalho e recebem uma compensação monetária.
O FAS é constituído por dotações financeiras da receita própria da UTAD, dos serviços sociais e de empresas ou particulares, tendo como primeiro financiador empresarial o Banco Espírito Santo (BES).
Este apoio não se substitui às bolsas atribuídas pelo Ministério da Educação, mas pretende ser uma ajuda para os alunos.
São cerca de 2.000 os alunos da academia transmontana que recebem bolsas de estudos atribuídas pelo Ministério da Educação, num total de cerca de quatro milhões de euros.
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