Num aviso deixado ao final da tarde de hoje na rede social Facebook, a Proteção Civil da Covilhã lamenta que, "apesar de todos os meios e esforços", não tenha sido possível "conter o fogo no alto do Sarzedo" e que as chamas já tenham passado "para o lado da Atalaia/Gibraltar/Teixoso".
"Considerando que se trata de uma encosta com muitas casas dispersas, apelamos a toda a população que privilegie a sua segurança e integridade física", refere.
Segundo a mesma fonte, "a situação em Orjais é igualmente grave e a Aldeia de Souto ainda não é segura".
"Apesar de todos os esforços e meios no terreno, as aldeias de Orjais, Sarzedo e Aldeia de Souto e Atalaia ainda se encontram em risco", avisa.
Atendendo à situação em que se encontra o incêndio e ao "muito fumo na atmosfera que afeta diretamente a qualidade do ar", a Proteção Civil municipal pede às populações que não pratiquem atividades ao ar livre e, "se possível, se mantenham em casa com as janelas fechadas".
"As condições de combate continuam muito adversas, nomeadamente o forte vento que se faz sentir", sublinha.
A Proteção Civil refere que no terreno, no lado do concelho da Covilhã, se encontram "mais de 600 operacionais e 200 meios terrestres, acompanhados por meios aéreos para combater sem tréguas, numa luta desigual" que está a fustigar a serra da Estrela há mais de uma semana.
Este incêndio deflagrou no dia 6 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, e foi dado como dominado no sábado, dia 13, mas sofreu uma reativação na segunda-feira.
Além de atingir o concelho da Covilhã (distrito de Castelo Branco), este fogo chegou a Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, no distrito da Guarda, queimando um total superior a 14 mil hectares, segundo dados provisórios.
Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, consultada pela Lusa às 19h40, o incêndio mobiliza 1.330 operacionais, apoiados por 409 viaturas e 14 meios aéreos.
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