Fruto do investimento feito, acrescentou fonte da autarquia, "a partir de agora, a eliminação dos ninhos será feita por aplicação de um químico não repelente através da utilização de uma vara em fibra de carbono extensível, até 22 metros, ou de um marcador de ar comprimido", as duas "ferramentas" adquiridas pelo município do distrito do Porto.
No comunicado, a autarquia esclarece que, "após a aplicação, o vespeiro passa a inativo ao fim de quatro ou cinco dias".
Citado pela nota de imprensa, o presidente da Câmara Municipal, Alberto Costa, explicou que os novos equipamentos "permitem um combate mais eficaz, na medida em que possibilitam a remoção de ninhos que não podem ser queimados".
"Para além de evitarem a fuga das vespas durante a intervenção, diminuem, também, o risco para as equipas que procedem à sua remoção", esclareceu Alberto Costa.
O novo sistema "dispensa, ainda, meios elevatórios, corte de árvores e meios de prevenção durante o processo de queima que só podia decorrer em período noturno", prossegue a nota de imprensa.
Em 2020, a câmara destruiu 416 ninhos, sendo que no ano seguinte abateu abatidos 820 ninhos.
A autarquia assinala que a vespa velutina, ou asiática, "tem patas amarelas e o corpo escuro, com um segmento laranja no abdómen e de dimensões maiores que a vespa europeia" e que, "para além de atingir as espécies locais, reage de forma bastante agressiva às ameaças ao seu ninho, podendo fazer perseguições em grupo durante cerca de 500 metros".
Em caso de suspeita de avistamento de um ninho de vespas asiáticas, a autarquia pede aos cidadãos para contactarem o Serviço Municipal de Proteção Civil, através do número 252 830 484 ou pelo endereço de correio eletrónico smpc@cm-stirso.pt.
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