Unidade de cuidados continuados da Misericórdia concluída este ano
A unidade de cuidados continuados da Misericórdia de Alvaiázere, no distrito de Leiria, um investimento de 1,2 milhões de euros, deverá estar concluída no segundo semestre deste ano, disse à agência Lusa a provedora da instituição.
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País Alvaiázere
A obra, com 21 camas, tem financiamento de 75 por cento da Administração Regional de Saúde do Centro, desconhecendo-se, por agora, o valor necessário para a equipar, afirmou Adelaide Santos.
Iniciada em agosto de 2010, a construção da unidade de cuidados continuados sofreu atraso "por falta de recursos financeiros da instituição", adiantou a vice-provedora, Fernanda Tiago Gomes, realçando a mais-valia do investimento para Alvaiázere: "Trata-se de uma valência importante para o concelho ao nível da prestação de cuidados de saúde para a população envelhecida".
A Santa Casa da Misericórdia de Alvaiázere tem atualmente cinco valências: creche, serviço de apoio domiciliário, lar de idosos e centro de dia, com um total de 170 utentes, dispondo, ainda, do hospital de Santa Cecília, com 13 camas.
Com 98 funcionários, a Misericórdia não prevê, para já, aumentar o quadro de pessoal com a entrada em funcionamento da unidade de cuidados continuados.
"De imediato, não há previsão para a criação de novos postos de trabalho", declarou Adelaide Santos, justificando: "Tendo em conta que pretendemos seguir uma política de rentabilização e otimização dos meios e recursos já disponíveis na instituição, a prioridade será enquadrar e privilegiar os colaboradores existentes nas diversas funções e serviços, e, no possível, adequá-los às exigências que resultarem do funcionamento deste novo serviço".
Eleita em dezembro de 2013, a mesa da Misericórdia de Alvaiázere está a direcionar a atuação para "quatro principais preocupações", onde se inclui a "colocação da unidade de cuidados continuados em funcionamento com serviço de qualidade" e o equilíbrio das contas.
A melhoria da qualidade dos serviços, do ponto de vista material e ao nível das competências dos cuidadores, e a "reunião de vontades, sinergias e condições materiais" para "perspetivar a remodelação/ampliação do edifício-sede" ou, eventualmente, "a construção de novo edifício destinado à valência lar de idosos" são outras das preocupações, explicou Adelaide Santos.
Admitindo que as dificuldades financeiras têm sido um constrangimento ao desenvolvimento da atividade da Misericórdia, a provedora exemplificou: "Nomeadamente, não têm permitido melhorar e ampliar a capacidade disponível do lar de idosos, de modo a dar uma cabal e atempada resposta às necessidades do meio, dado existirem sempre interessados a aguardar em lista de espera".
A este propósito, a provedora acrescentou que "urge a ampliação/construção de nova unidade, adiada por falta de meios financeiros", reconhecendo, ainda, que as mesmas dificuldades impedem a manutenção e organização, "com a regularidade e frequência desejáveis, de atividades lúdicas, de entretenimento, de estímulo e animação dos utentes das diversas valências".
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