Furacão Danielle está "praticamente estacionário" em águas do Atlântico
Danielle, o primeiro furacão da temporada na bacia do Atlântico, permanece "praticamente estacionário" em águas abertas, com ventos máximos sustentados de 120 quilómetros por hora, e não representa perigo em terra, informaram as autoridades na sexta-feira.
© Reuters
País Furacão
Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estado Unidos (NHC), o território mais próximo de Danielle é o arquipélago português dos Açores, que fica a 1.425 quilómetros de distância.
Danielle está a mostrar um "movimento estável", embora os meteorologistas prevejam que "gire lentamente para o nordeste no início da próxima semana".
O NHC, com sede em Miami (Florida), prevê no seu relatório mais recente que o sistema será fortalecido um pouco mais nas próximas 48 horas.
Os ventos com força de furacão estendem-se para o exterior até 30 quilómetros desde o centro e os ventos centrais com força de tempestade tropical estendem-se até 185 quilómetros para o exterior.
A origem de Danielle está na Depressão Cinco, que se formou no primeiro dia de setembro, após um raro agosto livre de tempestades e furacões, o que não acontecia há 25 anos.
Nos meses de junho, julho e agosto, formaram-se as tempestades tropicais Alex, Bonnie e Colin. Danielle veio para quebrar a tranquilidade que impera no Atlântico desde o início de julho.
A empresa privada de previsão do tempo Accuweather observou que, desde 1960, houve apenas três meses de agosto sem atividade de ciclones. Os anteriores foram em 1961 e 1997.
O NHC também está a vigiar duas áreas de baixa pressão no Atlântico.
Uma está localizada a leste das Pequenas Antilhas, nas Caraíbas, e tem 50% de oportunidade de se tornar uma depressão tropical, pois move-se lentamente para oeste-noroeste em direção às águas adjacentes ao norte das Ilhas de Sotavento, entre as Ilhas do Caribe: Dominica, Martinica, Barbados e São Vicente e Granadinas.
Por outro lado, uma onda tropical acompanhada por uma grande área de baixa pressão, localizada ao largo da costa oeste da África, tem uma probabilidade baixa (10%) de se tornar uma depressão tropical ou subtropical.
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