Número de casos de Monkeypox confirmados em Portugal sobe para os 917

O número de casos confirmados de infeção pelo vírus Monkeypox em Portugal subiu para 917, mais nove do que o total registado na última semana, anunciou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

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Lusa
22/09/2022 19:50 ‧ 22/09/2022 por Lusa

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Monkeypox

"Todas as regiões de Portugal continental e a Região Autónoma da Madeira reportaram casos, dos quais 654 (77,5%) na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo", adiantou a DGS na atualização semanal sobre a evolução da doença no país.

De acordo com a autoridade de saúde, até quarta-feira, foram reportados 845 casos no SINAVEmed (Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica), a maior parte dos quais pertence ao grupo etário entre os 30 e 39 anos (44%).

Segundo os dados da DGS, 99% das infeções foram registadas em homens (837), tendo sido notificados oito casos em mulheres.

A DGS avançou ainda que a recente média de novos casos confirmados de infeção pelo vírus Monkeypox "corrobora a desaceleração observada na notificação e, por aproximação, da transmissão da infeção".

Quanto à vacinação pós-exposição, a autoridade de saúde adiantou que, desde de 16 de julho, 479 pessoas já foram vacinadas, continuando a ser identificados e orientados para vacinação os elegíveis nas diferentes regiões.

Na terça-feira, a DGS atualizou a norma, passando a prever também a vacinação preventiva para grupos com risco acrescido para a infeção pelo vírus VMPX.

"A vacinação preventiva será operacionalizada nas diferentes regiões do país de acordo com os aspetos técnicos e organizacionais implementados, visando a gestão adequada da disponibilidade, local de administração e utilização das vacinas", adiantou hoje a DGS.

Segundo a DGS, a estratégia de vacinação contra a Monkeypox pretende reduzir a disseminação e gravidade da infeção com o número de vacinas disponível, que é atualmente muito limitado.

Os sintomas mais comuns da infeção por Monkeypox são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

Uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.

O vírus Monkeypox transmite-se por contacto físico próximo, nomeadamente com as lesões ou fluidos corporais, ou por contacto com material contaminado, como lençóis, atoalhados ou utensílios pessoais.

Leia Também: Monkeypox: DGS define grupos prioritários para vacinação preventiva

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