Odemira celebra acordo com GNR para garantir alojamento de militares

A Câmara de Odemira, no distrito de Beja, celebrou com a GNR contratos de cedência de duas habitações municipais para alojar militares e permitir o aumento do efetivo desta força de segurança no concelho.

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Lusa
27/09/2022 13:37 ‧ 27/09/2022 por Lusa

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GNR

Em comunicado, o município explicou que o acordo, celebrado na semana passada, prevê a cedência, "em regime de comodato", de uma habitação em Odemira e outra na localidade de Sabóia "que ficarão adstritas exclusivamente ao Destacamento Territorial de Odemira" da GNR.

O acordo tem um prazo de cinco anos, "renováveis automaticamente por iguais períodos", revelou a autarquia.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, explicou hoje que estes acordos visam "garantir que o território tem, desde logo, uma atratividade suficientemente interessante" para os militares da GNR.

"Esperamos que as dificuldades que existem [no município] no acesso à habitação possam assim ser mitigadas e que não seja por causa disso que não vêm militares [da GNR] para o concelho de Odemira", acrescentou.

A par destes acordos, a autarquia está igualmente a apoiar a GNR, em conjunto com as juntas de freguesia, na reabilitação geral dos postos territoriais de São Teotónio, Sabóia, Colos e São Luís.

"Também em Odemira vai ocorrer brevemente uma intervenção no edifício [do posto territorial] para poder acolher o Destacamento Territorial", atualmente instalado em Vila Nova de Milfontes, disse Hélder Guerreiro.

O presidente da Câmara de Odemira revelou ainda que "está acordado e em estudo" com o Ministério da Administração Interna a possível construção "de um novo posto territorial em São Teotónio", assim como a realização de "uma avaliação concreta" do edifício do Posto de Vila Nova de Milfontes.

"Estamos a estudar se, com a saída do destacamento [para Odemira], bastará fazer algumas obras no atual posto ou se será necessário concretizar um novo posto territorial", adiantou.

Todas estas intervenções visam, acrescentou Hélder Guerreiro, permitir que a GNR possa aumentar o seu efetivo no concelho, passando de "cerca de 85 militares para aproximadamente 130", o que "representa um acréscimo bastante alargado".

"Este processo vem ocorrendo ao longo do ano e a ideia é que, em meados de 2023, já pudéssemos contar com este efetivo, juntamente com as brigadas especiais" colocadas durante o verão, concluiu.

Leia Também: Incêndio em Odemira já em fase de rescaldo consumiu 200 hectares

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