Família exige respostas após britânico morrer alcoolizado na Madeira
Resultado da autópsia foi peremptório, mas familiares de Christopher Hayden-Delaney não aceitam.
© Facebook / Christopher Hayden-Delaney
País Mistério
A família de um homem de nacionalidade britânica que morreu, aos 29 anos, na ilha da Madeira, a 7 de março de 2021, exige saber as circunstâncias da sua morte. Consideram que, um ano e meio após a tragédia, ainda há muitas perguntas por responder.
De acordo com o site MyLondon, Christopher Hayden-Delaney foi encontrado pela polícia, no dia 25 de fevereiro de 2021, "desorientado e agitado", com um "comportamento agressivo" e "fala incoerente". Perante isso, foi encaminhado de ambulância para o Hospital Nélio Mendonça, no Funchal, onde acabou por entrar em coma e já não saiu com vida.
A autópsia ao corpo determinou que os níveis de álcool no sangue estavam dentro da "faixa tóxica", o que terá levado o mesmo a sofrer uma paragem cardiorrespiratória e uma lesão cerebral irreversível.
Apesar disso, a família continua a achar que se passou algo mais, pois Chris era "um jovem saudável" e "extrovertido", que adorava viajar de mochila às costas.
A última vez que a família teve notícias de Chris foi em janeiro de 2021. Estava em Lagos, no Algarve. A 4 de março, receberam uma chamada do hospital a dizer que este estava em coma. Poucos dias depois, o jovem acabava por morrer, sozinho, na ilha da Madeira.
Os pais e o irmão decidiram assim começar a procurar respostas e recorreram ao Tribunal do Oeste de Londres. A família acha que foram administrados medicamentos no hospital que contribuíram para a sua morte. Segundo o MyLondon, a mãe de Chris acha que este era "capaz de lidar com a bebida" e acredita que "o que é demasiado para uns não é para outros". Já o pai, afiança que os medicamentos dados ao filho, como Diazepam, podem causar uma paragem cardíaca a quem tem álcool no sangue.
A juíza responsável pelo caso já disse que a autópsia não deixa dúvidas que Christopher Hayden-Delaney morreu devido ao abuso de álcool. Contudo, os familiares não querem acreditar e garantem que vão continuar à procura de respostas junto das autoridades portuguesas.
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