Governo identificou dois imóveis para alojar polícias na região de Lisboa
O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo já identificou dois imóveis na Área Metropolitana de Lisboa que podem "entrar rapidamente ao serviço" para alojar agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP).
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País Debate
"Creio que o ministro da Administração Interna não levará a mal que diga que [a tutela] pelo menos já tem identificados dois imóveis na Área Metropolitana de Lisboa em condições de serem adquiridos e poderem entrar rapidamente ao serviço", sustentou António Costa, na segunda ronda do debate de política geral no parlamento.
Em resposta à deputada socialista Susana Amador, o primeiro-ministro disse que no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência o Governo identificou a criação de "alojamento para os elementos das forças e serviços de segurança" no valor de 40 milhões de euros e que em julho de 2021 "foram descongelados 20 milhões de euros de saldos dos serviços sociais da PSP" para o mesmo efeito.
António Costa enalteceu o papel das forças de segurança como garante de Portugal ser sucessivamente considerado por diversos `rankings´ como um dos países mais seguros do mundo, classificação que na ótica do chefe do Governo se traduz em maiores oportunidades de investimento estrangeiro.
No entanto, o primeiro-ministro reconheceu que a falta de habitação é um problema "muito grave", nomeadamente na região de Lisboa onde "é mais cara" e onde há uma "forte concentração do dispositivo da PSP".
O mesmo não acontece com a GNR, prosseguiu, já que a "capilaridade do seu dispositivo" faz com que seja "relativamente fácil a reaproximação aos locais de origem".
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