De acordo com dados do santuário, além de 14 grupos portugueses, estão inscritos para as cerimónias que começam hoje a meio da tarde, grupos da Itália (19), Polónia (11), Espanha e Estados Unidos (nove cada), França (oito), Brasil e Reino Unido (cinco cada), Suíça (quatro), Alemanha e Filipinas (três cada), São Tomé e Príncipe, Malta e Irlanda (dois cada).
Angola, Áustria, Cabo Verde, Coreia do Sul, Costa do Marfim, El Salvador, Equador, Haiti, Hungria, Roménia, Singapura e Senegal, com um grupo cada, são outros países presentes na que será a última grande peregrinação do ano ao santuário da Cova da Iria. Estão ainda inscritos dois grupos constituídos por peregrinos de diversos países.
Nesta peregrinação são esperados milhares de fiéis, com as cerimónias a serem presididas pelo bispo da diocese de Leiria-Fátima e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas.
Depois de um grande número de peregrinos em maio, junho (Peregrinação das Crianças), agosto e setembro (Peregrinação de Motociclistas) é esperada uma significativa presença de devotos nas cerimónias que, como sublinha uma nota do Santuário, "encerram as grandes peregrinações do primeiro ano pós pandemia, e com uma guerra em curso no coração da Europa, que esteve sempre presente nas orações de Fátima".
A peregrinação de 12 e 13 de outubro assinala a sexta aparição da Virgem aos videntes Jacinta, Francisco e Lúcia, "com particular destaque para o chamado 'milagre do Sol' e terá como tema 'Levanta-te! És testemunha do que viste', que se insere na dinâmica preparatória da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa", agendada para o período de 01 e 06 de agosto do próximo ano.
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