Ana Loureiro, a voz da legalização da prostituição em Portugal, que denunciou um juiz por retirar prazer sexual com imagens de abusos de menores, terá inventado tudo, num plano para destruir a carreira do magistrado.
O caso foi investigado e arquivado e, de acordo com a CNN Portugal, o alvo, Joaquim Manuel Silva, juiz do Tribunal de Família e Menores de Mafra, um magistrado que durante anos teve nas mãos processos de regulamentação parental, decidiu avançar com uma queixa, contra a prostituta por difamação.
Contra Joaquim Manuel Silva havia apenas a palavra de Ana Loureiro e de outra mulher, que com ela trabalhava, e foi essa mesma prostituta que acabou por dizer que a acusação não passava, afinal, de uma mentira, para destruir a reputação do juiz.
Durante a investigação surgiu ainda o nome de outro suspeito, apontado como o 'cérebro' do plano. Trata-se de Gameiro Fernandes, advogado com histórico de conflitualidade com o Joaquim Manuel Silva, no âmbito de decisões de regulação parental.
Na acusação a que a CNN Portugal diz ter tido acesso não ficou provado que o advogado estivesse envolvido no plano. Contudo, este continua acusado de difamação agravada, por ter acusado o juiz de ser viciado em cocaína e de ser subornado para beneficiar pais nas decisões que tomava.
Ana Loureiro será agora julgada pela alegada mentira e poderá ter de pagar a Joaquim Manuel Silva 500 mil euros de indemnização. Para garantir o dinheiro, o juiz Carlos Alexandre mandou arrestar um dos imóveis da prostituta.
À CNN, Ana Loureiro reforçou que mantém a sua verdade dos factos.
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