Deslizamento de terras limita velocidade do comboio na Linha do Minho
Um deslizamento de terras em Valença obrigou hoje a Infraestruturas de Portugal (IP) a limitar a velocidade da circulação ferroviária na Linha do Minho num troço a cerca de 300 metros da ponte internacional de ligação à Galiza.
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País Linha do Minho
Contactada pela agência Lusa, fonte da IP adiantou que como medida preventiva foi limitada a velocidade de circulação do comboio, a 10 quilómetros por hora" naquele troço de acesso à ponte centenária que ligada a cidade de Valença, no distrito de Viana do Castelo a Tui, na Galiza.
A mesma fonte adiantou que os técnicos da IP "estão no local a acompanhar a situação e que serão tomadas outras medidas, caso venham a ser necessárias para garantir a circulação naquela ligação internacional".
Também contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, considerou que a linha férrea, naquele troço, "ficou fragilizada, considerando não existirem condições de segurança para a circulação do comboio".
No entanto, o autarca sublinhou que é a IP que cabe decidir sobre a matéria.
O autarca adiantou que a autarquia já tem técnicos municipais no local a remover as terras que impedem a circulação viária na rua da Rainha, no lugar de Urgeira, bem como a resolver outras ocorrências, como inundações e queda de árvores que ocorreram durante a noite, devido à chuva e vento intensos que se fizeram sentir.
Nenhuma das ocorrências, referiu, José Manuel Carpinteira, causou vítimas.
Segundo o presidente da Junta da União das Freguesias de Valença, Cristelo Côvo e Arão, Diogo Mota o deslizamento de terras ocorreu durante a madrugada, e obstruiu por completo a rua da Rainha, no lugar de Urgeira, sem causar vítimas.
O autarca adiantou que o deslizamento ocorreu na freguesia de Valença, e adiantou que a Junta de Freguesia está no local a colaborar nos trabalhos de remoção da terra que se abateu sobre aquela via.
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