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Conclusões da investigação ao curso de Comandos enviadas ao MP

A ministra da Defesa Nacional revelou hoje que as conclusões do processo de averiguações e inspeção técnica ao 138.º curso de Comandos, na sequência de hospitalizações de militares, foram enviadas ao Ministério Público, onde decorre um inquérito.

Conclusões da investigação ao curso de Comandos enviadas ao MP
Notícias ao Minuto

17:29 - 09/11/22 por Lusa

País Forças Armadas

"Recentemente, o Exército informou-me que estavam concluídos o processo de averiguações e a inspeção técnica extraordinária ao curso e que os resultados desses processos foram enviados ao Ministério Público onde, como se sabe, decorre um inquérito. Vamos, portanto, aguardar o resultado desse inquérito do Ministério Público para, enfim, tomar as medidas que possam considerar se necessárias decorrendo das conclusões do inquérito", respondeu a ministra.

Helena Carreiras falava aos jornalistas à margem da cerimónia da abertura do ano letivo 2022/2023 da Academia Militar, no concelho da Amadora, em Lisboa.

A governante afirmou que o envio ao Ministério Público foi feito pelo Exército e que o curso em causa continua suspenso.

"O Exército informará quando houver condições para retomar o curso", acrescentou.

No passado dia 08 de outubro o Exército informou que um militar do 138.º curso de comandos que foi sujeito a um transplante hepático teve alta do Hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Em 10 de setembro, o Estado-Maior do Exército ordenou a interrupção do 138.º Curso de Comandos até ao apuramento do processo de averiguações àquela formação.

Na altura, o Exército indicou um total de seis intervenções em estabelecimento hospitalar no âmbito do 138.º curso: ao militar que foi transplantado, a um segundo militar que sofreu uma interrupção respiratória e que teve alta nos dias seguintes, e ainda a quatro militares no Hospital das Forças Armadas, no polo de Lisboa, "decorrente da revista de saúde feita a todos os instruendos, em 08 de setembro".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que visitou o militar hospitalizado e que foi sujeito a um transplante hepático, afirmou em 11 de setembro que este caso parecia ser "uma situação muito diferente" da ocorrida há seis anos, quando morreram dois jovens num exercício.

Leia Também: Forças Armadas criticam resposta do Governo "injusta e desequilibrada"

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