António Costa Silva vai agendar reunião com ativistas climáticos

O ministro da Economia e do Mar foi convidado a comparecer na ocupação de estudantes no Liceu Camões.

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Notícias ao Minuto
13/11/2022 20:09 ‧ 13/11/2022 por Notícias ao Minuto

País

Crise Climática

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, vai mesmo reunir com os ativistas de movimentos climáticos, especialmente da Greve Climática Estudantil, que têm ocupado as diferentes escolas para protestar pela justiça climática - e pedido a demissão do governante.

Contactado pelo Notícias ao Minuto, o gabinete do ministro disse que "entrará em contacto amanhã [segunda-feira] com o movimento, para agendar uma reunião".

António Costa Silva já tinha dito à Lusa, este domingo, que estava "solidário" com a luta dos estudantes, afirmando que as suas reivindicações são legítimas, e mostrou disponibilidade para reunir com os ativistas.

Em comunicado também esta tarde, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a porta-voz da ocupação do Liceu Camões respondeu que "se o ministro está disposto a dialogar, que apareça na ocupação do Liceu Camões para uma sessão sobre a Crise Climática".

Segundo o jornal Expresso e a TSF, o ministro recusou o convite, embora essa recusa não tenha sido confirmada pelo seu gabinete.

O movimento Greve Climática Estudantil acrescentou que "não resolve a crise climática solidariedade de um ministro", pedindo mais investimento em energias renováveis e numa transição justa dos postos de trabalho em setores poluentes para setores sustentáveis.

No sábado, durante uma marcha que juntou centenas de pessoas em Lisboa para pedir mais politicas climáticas, um grupo de manifestantes invadiu a Ordem dos Contabilistas, onde estava António Costa Silva, para exigir a sua demissão. O ministro acabou por sair pelas traseiras do edifício, não confrontando a multidão.

Costa Silva tem sido particularmente criticado pelos ativistas climáticas, devido ao seu passado no setor petrolífero. Antes de ser ministro, o responsável foi CEO da Partex, uma empresa petrolíferam com a Greve Climática Estudantil a considerá-lo um "ávido defensor da expansão petrolífera". À Lusa, o ministro - que foi chamado para o Governo por António Costa depois das legislativas deste ano -, afirmou que "no percurso ao longo de 20 anos" foi "um defensor das energias renováveis".

Leia Também: Centenas marcharam em Lisboa pelo ambiente

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