Contactada pela agência Lusa, a mesma fonte, que indicou que a mulher tem 23 anos, disse que o primeiro interrogatório judicial deverá começar "previsivelmente durante a tarde" de terça-feira.
O menino apresentava "vários ferimentos provocados por arma branca", acrescentou a mesma fonte, contactada ao final da tarde.
Fonte da GNR disse à Lusa, esta manhã, que a mulher, de nacionalidade brasileira, é suspeita de ter matado o filho, na madrugada de hoje, no interior da habitação onde residiam, no Bairro do Pinhal, na cidade de Vila Nova de Santo André, com recurso a "uma arma branca".
A Polícia Judiciária (PJ), responsável pela investigação do caso, efetuou, ao longo do dia de hoje, a inspeção judiciária do local do crime.
Também contactada pela Lusa, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Santiago do Cacém, esclareceu que até hoje "nenhuma situação de perigo" envolvendo este menino tinha sido "comunicada a esta comissão".
"Motivo pelo qual não temos conhecimento de qualquer informação respeitante a este agregado e, por conseguinte, nunca houve processo instaurado a favor desta criança", acrescentou a CPCJ, em resposta enviada à Lusa por correio eletrónico.
O alerta para o presumível homicídio foi dado, cerca das 06:00, pelo pai da criança, que se encontra a residir em França, através do posto da GNR de Santo André e da linha 112.
Os militares da Guarda deslocaram-se ao local e, já no interior da residência, verificaram se havia ou não mais alguém em casa e procederam, às 06:15, à detenção da mulher, que foi levada para o posto territorial, onde vai permanecer até ser conduzida a primeiro interrogatório judicial.
Segundo a GNR o pai da criança alertou a força de segurança, depois de este ter sido contactado pela mãe para o informar da morte do menino.
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