O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, considerou, esta terça-feira, que a subida do País de dois lugares no Índice de Desempenho das Alterações Climáticas é "mais uma prova do bom desempenho de Portugal no combate às alterações climáticas".
Na rede social Twitter, Santos Silva destacou que a Assembleia República tem contribuído para esse desempenho, "nomeadamente através da aprovação da nossa lei do clima".
O Índice de Desempenho das Alterações Climáticas (Climate Change Performance Índex, CCPI, na sigla original) traduz o desempenho das políticas climáticas de 59 países, numa lista com 63 posições, mas na qual as três primeiras não são ocupadas, como usualmente, por nenhum país estar completamente alinhado com o objetivo, saído do Acordo de Paris de 2015, de manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C (graus celsius).
A subida de dois lugares no índice da ação climática é mais uma prova do bom desempenho de #Portugal no combate às alterações climáticas . A @AssembleiaRepub contribui para esse desempenho, nomeadamente através da aprovação da nossa lei do clima.
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) November 15, 2022
Na lista, divulgada esta segunda-feira na conferência da ONU sobre o clima (COP27) que decorre em Sharm el-Sheikh, no Egito, surge primeiro (no quarto lugar) a Dinamarca, seguida da Suécia e depois do Chile.
Num sistema de cores, os países a verde são classificados como tendo um alto desempenho climático, depois a amarelo os países com um desempenho médio, a laranja um desempenho baixo e a vermelho um desempenho muito baixo.
Portugal surge no grupo dos países a verde, na 14.ª posição, depois de países como Marrocos, Índia ou Estónia, com uma grande subida, ou a Noruega e Reino Unido, que desceram quatro lugares em relação ao anterior índice. A Finlândia, a Alemanha, o Luxemburgo e Malta surgem depois de Portugal e "fecham" a lista verde.
Ao longo da última semana, jovens ativistas promoveram um protesto que passou pela ocupação de escolas secundárias e faculdades em Lisboa a apelar à preservação do planeta.
No sábado passado, durante uma marcha pelo clima, dezenas de manifestantes invadiram um edifício em Lisboa onde decorria um evento privado onde estava António Costa Silva, que mais tarde considerou a manifestação "absolutamente legítima".
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