Helena Carreiras. Portugal pronto para receber feridos ucranianos
Ministra da Defesa anunciou que Ucrânia emitiu pedido a Portugal para enviar feridos. País com "vontade e capacidade" para os receber.
© Getty Images
País Guerra na Ucrânia
Desde Bruxelas, onde os vários ministros de Defesa da União Europeia (UE) estiveram reunidos esta terça-feira, a ministra da Defesa portuguesa anunciou que Portugal está em condições de receber feridos ucranianos.
"Portugal tem também demonstrado a vontade e a possibilidade de receber feridos ucranianos, e finalmente tivemos um pedido da Ucrânia para poder a vir receber alguns", contou Helena Carreira, revelando não saber ainda quantos feridos estão previstos receber no país.
"Não sabemos ainda quantos, nem em que situação, mas naturalmente reiterámos a nossa vontade e capacidade de poder receber esses feridos. Veremos o que acontecerá nos próximos tempos", esclareceu, ainda assim.
A ministra aproveitou também o tempo de antena para reforçar que Portugal irá contribuir com 20 militares para o esforço europeu de treino de soldados ucranianos.
"Os quartéis-generais estarão na Alemanha, onde será dado treino mais específico, e na Polónia, onde será feito treino básico, mas haverá possibilidade de oferta de módulos de formação em vários outros países", revelou a ministra, que definiu o treino básico, o treino de tiro, a área médica, e a desminagem como as quatro áreas principais onde os militares portugueses poderão ajudar.
O arranque do programa de treino europeu a soldados ucranianos está previsto para daqui a três meses, e já está a ser desenhado. Ainda assim, a ministra revelou aos jornalistas que ainda não foram definidos os moldes concretos em que estes 20 militares portugueses participarão. Disse, sim, que está no horizonte a possibilidade de Portugal e Espanha trabalharem juntos em eventuais 'módulos' de treino.
"Estamos a assistir a um momento de recomposição e regeneração de forças [russas], ao qual é preciso estar atento e continuar o apoio à Ucrânia, tanto no plano material, que é decisivo para uma possível vitória ucraniana, como também no plano das narrativas. Ou seja, como explicamos às nossas próprias opiniões públicas por que é importante continuar a apoiar a Ucrânia e porque é que tem a ver com a soberania e a possibilidade de os países terem a sua integridade territorial assegurada e a sua liberdade", continuou Helena Carreiras.
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