O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pronunciou-se, esta quinta-feira, sobre a morte da atriz Maria Adelina, que perdeu a vida aos 92 anos, na terça-feira à tarde, na Casa do Artista, em Lisboa. Nessa linha, o chefe de Estado assinalou a sua “carreira na música, na opereta, na comédia, no musical, na rádio, na fotonovela, no cinema, na televisão e sobretudo no teatro de revista”, enquanto membro de uma geração “que muitos recordam ainda hoje com saudade”.
“Com uma carreira na música, na opereta, na comédia, no musical, na rádio, na fotonovela, no cinema, na televisão e sobretudo no teatro de revista, Maria Adelina, que se estreou em 1946 e se retirou em 1990, com o programa da RTP ‘Mistério Misterioso’, pertenceu a uma geração em que a polivalência e o pioneirismo (no caso da televisão), bem como as ‘tournées’ nacionais e internacionais, faziam dos atores e atrizes figuras populares junto de diversos públicos, e que muitos recordam ainda hoje com saudade”, salientou, em comunicado publicado na página da Presidência da República.
O responsável rematou a nota com o envio das suas “sentidas condolências” à família da atriz.
Nascida na Amadora, a 27 de abril de 1930, Maria Adelina Duarte destacou-se em particular na opereta, primeiro, e no teatro de revista, depois, num percurso artístico de mais de 40 anos, iniciado ainda na infância, com as digressões dos espetáculos do empresário nortenho Rocha Brito, terminado nos primeiros anos de 1980, no Teatro ABC, em Lisboa, na revista 'Reviravolta', segundo a informação disponível na base de dados do Centro de Estudos de Teatro (CET), da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
O corpo da atriz encontra-se na Igreja de S. João de Deus, em Lisboa, de onde sairá o funeral esta quinta-feira, pelas 12h00, em direção ao cemitério do Alto de S. João, onde se realiza a cerimónia de cremação, disse à Lusa fonte da Casa do Artista.
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