O alerta foi feito através de uma tomada de posição pública dos moradores dos lotes 563, 564, 566, 568 e 570 do bairro do Condado, cujas habitações pertencem à empresa municipal Gebalis.
De acordo com o texto, a que a agência Lusa teve acesso, os moradores tomaram esta posição pública depois de terem transmitido os problemas existentes nos lotes à Câmara Municipal de Lisboa, à Gebalis e à Junta de Freguesia de Marvila, sem terem obtido resposta.
Os problemas verificados em cada um dos lotes são diferenciados, contudo, a "falta de manutenção externa e interna" das habitações é um problema comum a todos os edifícios, escrevem.
No caso dos lotes 563 e 564, os moradores referem a "queda frequente de betão", a avaria dos elevadores e apontam para a instabilidade do edifício.
No lote 566, o principal problema descrito pelos moradores é os "elevados índices de infiltração".
Já nos lotes 568 e 570, a avaria dos elevadores (que se verifica há mais de quatro anos) é a principal queixa dos moradores, que salientam que alguns habitantes têm mobilidade reduzida.
Os moradores destes cinco lotes tentaram inscrever-se hoje na reunião pública da Câmara Municipal de Lisboa para falar sobre os problemas nas habitações durante a parte reservada à intervenção dos munícipes, mas segundo eles a inscrição "foi negada".
Contudo, o assunto foi levantado no Período Antes da Ordem do Dia (PAOD) pelo vereador do PCP João Ferreira, que questionou o executivo municipal sobre os problemas naqueles lotes e desafiou o presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas (PSD), e a vereadora com o pelouro da Habitação, Filipa Roseta, a participar numa sessão pública no bairro, que irá decorrer em 15 de dezembro.
Em resposta ao vereador comunista, Filipa Roseta disse que iria estar presente e que nessa data falaria com os moradores.
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