Com a campanha em curso 'Cidadãos por uma floresta ativa em 2023', a Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável e o Centro Pinus - Associação para a Valorização da Floresta de Pinho pretendem "sensibilizar a opinião pública para a inadequação dos apoios públicos à pequena propriedade".
O postal, que pode ser enviado por correio eletrónico ou por correio convencional para a residência oficial de São Bento, em Lisboa, está disponível na página eletrónica do projeto ForestWatch e contém o apelo a António Costa para que em 2023 ajude os pequenos proprietários a gerirem melhor a floresta.
Numa nota sobre a campanha, a Zero e o Centro Pinus (que reúne produtores florestais e empresas que dependem da floresta de pinho) referem que "o principal desafio para a floresta em 2023 continuará a ser inverter o ciclo de abandono do território do norte e centro do país e fazer a gestão chegar ao terreno", sendo "o financiamento público uma peça-chave neste processo de mudança".
Segundo a campanha, são necessários "incentivos públicos adequados a parcelas muito pequenas" e "apoios significativos à gestão conjunta dessas parcelas" de terreno florestal.
Liderado pela associação Zero, o projeto ForestWatch propõe-se "ter um papel ativo na monitorização e influência das políticas públicas de gestão da floresta em Portugal".
O projeto conta com a parceria do Centro Pinus e é apoiado pelo Programa Cidadãos Ativos, financiado por Islândia, Liechtenstein e Noruega, sendo gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian, juntamente com a Fundação Bissaya Barreto.
Leia Também: Governo diz que mudanças no mercado de carbono não terão maiores custos