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Há razões para portugueses terem "confiança", garante primeiro-ministro

António Costa proferiu a sua tradicional mensagem de Natal, a oitava desde que exerce as funções de primeiro-ministro.

Há razões para portugueses terem "confiança", garante primeiro-ministro
Notícias ao Minuto

21:02 - 25/12/22 por Carmen Guilherme com Lusa

País Mensagem de Natal

O primeiro-ministro, António Costa, considerou, este domingo, dia de Natal, que há razões para os portugueses terem "confiança", apesar do cenário de incerteza internacional.

"As palavras ganham valor próprio em cada momento da vida. Paz, solidariedade e confiança, são as palavras que melhor exprimem o que desejamos este Natal", começou por dizer o primeiro-ministro, na sua tradicional mensagem de Natal - a oitava que profere desde que exerce estas funções.

"Paz é o que todos ansiamos desde que o horror da guerra regressou à Europa com a invasão da Ucrânia pela Rússia. Acompanhamos a dor e o sofrimento do povo ucraniano e mantemo-nos lado a lado com a Ucrânia, pela paz e em defesa do direito internacional", acrescentou Costa, deixando "uma palavra de carinho especial à comunidade ucraniana que vive em Portugal", não só àqueles que há vários anos contribuem para o desenvolvimento do país, mas também àqueles que aqui procuraram refúgio.

Apontando que a "solidariedade é mais do que nunca o valor que nos deve guiar", e falando nas consequências da guerra, o primeiro-ministro notou que "a inflação atingiu níveis que não vivíamos há três décadas, as taxas de juro subiram para valores que os mais novos não conheciam e a fatura da energia cresceu, tanto para as famílias como para as empresas".

"Solidariamente, temos enfrentado estas dificuldades", considerou.

Neste ponto, António Costa procurou realçar que "famílias, empresas, instituições do setor social, autarquias e Estado" estão "a lutar, lado a lado, para não deixar ninguém para trás, para proteger o emprego, para continuar a recuperar das feridas da pandemia, na economia, nas aprendizagens, na saúde, quer física, quer mental".

"Só com este sentido de comunidade, de partilha, de solidariedade é que temos conseguido continuar a aproximar-nos das economias mais desenvolvidas da Europa, com o investimento das empresas, as exportações e o emprego a crescerem", disse.

Na sua perspetiva, há razões para os portugueses terem confiança.

"Confiança é o que o nosso país nos garante hoje, quando tanta incerteza nos rodeia no cenário internacional. Confiança no futuro, pelo que estamos a fazer agora no presente", defendeu.

Segundo o primeiro-ministro, a solidariedade com que os portugueses têm conseguido, "em conjunto, e lado a lado, enfrentar os desafios que os tempos exigentes colocam", dá "confiança na mobilização de todos em torno dos desafios estratégicos: reduzir as desigualdades, acudir à emergência climática, assegurar a transição digital e vencer o desafio demográfico".

"A trajetória sustentada de redução do défice e da dívida coloca-nos ao abrigo das turbulências do passado. O investimento que temos feito nas qualificações, na ciência, na inovação, e na transição energética e climática garante-nos que estamos no pelotão da frente para vencer os desafios do futuro", sustentou.

Neste contexto, dirigiu-se aos mais jovens, dizendo que podem ter confiança que em Portugal "terão a liberdade para seguir os seus sonhos e as oportunidades para construírem o seu futuro".

"Paz, solidariedade e confiança são as três mensagens que neste Natal de 2022 quero partilhar com todos os que vivem e trabalham em Portugal e com os portugueses que nos seguem de cada ponto da nossa diáspora", assinalou.

Nesta sua mensagem, tal como tinha feito em anos anteriores, o primeiro-ministro transmitiu também "uma palavra de sincera gratidão aos profissionais, civis e militares, que, nesta quadra, asseguram o funcionamento de serviços essenciais".

"E uma palavra especial de afeto e conforto a todos aqueles que, por vicissitudes da vida, se encontram sozinhos nesta quadra", rematou.

[Notícia atualizada às 21h28]

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