A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) divulgou, esta segunda-feira, a organização da rede de obstetrícia para o período de Ano Novo, das 08h00 do dia 30 de dezembro de 2022 às 08h00 do dia 2 de janeiro de 2023. No total, estarão a funcionar 33 blocos de parto de forma ininterrupta.

É de realçar que está em causa a Operação 'Nascer em segurança no SNS' – Ano Novo, lançada pela Direção Executiva do SNS, com o "objetivo de continuar a promover a segurança e confiança de grávidas e profissionais de saúde" do SNS, no âmbito do fim de semana de final do ano.

Uma primeira fase desta operação já tinha ocorrido no período de Natal, entre as 08h00 do dia 23 e as 08h00 do dia 26 de dezembro.

Neste período, segundo um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, "não se registaram alterações ao plano apresentado", com os 29 blocos de parto em atividade a funcionar de forma ininterrupta. Durante a operação de Natal nasceram 366 bebés no SNS.

A Direção Executiva do SNS reitera, contudo, a importância de, antes do recurso a unidades de saúde, contactar previamente o SNS24 (808 24 24 24). "Em situações de emergência, o contacto deve ser feito diretamente para o 112", nota.

Eis as regiões e os blocos de parto em funcionamento no período de Ano Novo:

Região Norte - todos os 13 blocos de parto irão funcionar de forma ininterrupta

• ULS Nordeste - Bragança
• CHTMAD – Vila Real
• ULS Alto Minho – Viana Castelo
• Hospital Braga - Braga
• Hospital Nossa Senhora da Oliveira - Guimarães
• CH Médio Ave – Vila Nova de Famalicão
• CHPV/VC – Póvoa Varzim
• ULS Matosinhos - Matosinhos
• CHTS – Penafiel
• CHUSJ – Porto
• CHUP – Porto
• CHVNG/E – Vila Nova de Gaia

Região Centro – todos os 7 blocos de parto irão funcionar de forma ininterrupta

• CHBV – Aveiro
• CHUC – Coimbra
• CHTV – Viseu
• CH Leiria - Leiria
• ULS Guarda - Guarda
• ULS Castelo Branco - Castelo Branco
• CHUCB – Cova Beira

Região de Lisboa e Vale do Tejo

• O Hospital Distrital de Santarém, E.P.E., e o Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E., funcionam de forma ininterrupta no acesso aos Serviços de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia.
  Nesta área, apenas o Centro Hospitalar do Oeste, E.P.E., possui constrangimentos (ver imagem abaixo).
• O Hospital Garcia de Horta, E.P.E., e o Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E.,funcionam de forma ininterrupta no acesso aos Serviços de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia.

a.      Nesta área, apenas o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, E.P.E., terá constrangimentos (ver imagem abaixo).

• O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, E.P.E., o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central E.P.E., o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, E.P.E., o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, E.P.E, o Hospital de Vila Franca de Xira, E.P.E., e o Hospital de Cascais, cooperam e partilham recursos no sentido de garantir o acesso ininterrupto a seis Serviços de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia e aos Serviços/Unidades de Neonatologia.

a.      Nesta área, apenas o Hospital Beatriz Ângelo, E.P.E. terá constrangimentos (ver imagem abaixo).

Região do Alentejo – dois blocos de parto a funcionar de forma ininterrupta e apenas Beja terá constrangimentos

• HES – Évora
• ULS Norte Alentejano – Portalegre
• ULS Baixo Alentejo – Beja (com constrangimentos – ver imagem abaixo)

- Região do Algarve – um bloco de parto a funcionar de forma ininterrupta e outro com constrangimentos

• CHUA – Faro
• CHUA – Portimão (com constrangimentos – ver imagem abaixo)

© SNSNa mesma nota, o SNS destaca que "o reforço do trabalho em rede entre as equipas de instituições hospitalares e dos cuidados de saúde primários, assim como o planeamento estratégico atempado da resposta, é uma das missões centrais da nova Direção Executiva".

"Tendo sido identificadas contingências à plenitude de funcionamento da rede de maternidades no período de Natal e Ano Novo, e de acordo com as recomendações da Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos, constituída pelo Despacho n.º 7788/2022, de 17 de junho, foi organizada uma resposta articulada a nível regional para este período", lembra.

Foram ouvidos os Conselhos de Administração dos Hospitais, as direções dos respetivos serviços de Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria e Anestesiologia, as Administrações Regionais de Saúde, I.P., e o Instituto Nacional de Emergência Médica.

Os resultados deste plano estratégico serão avaliados pela Direção Executiva do SNS e "irão informar as decisões seguintes, nomeadamente o funcionamento desta rede de referenciação no primeiro trimestre de 2023".

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