Alexandra Reis? Carlos César fala em "história indesejada e indesejável"
O socialista lembrou, contudo, os pontos positivos do Governo, que instou a ser mais "proativo".
© Global Imagens
Política caso alexandra reis
O presidente do Partido Socialista (PS), Carlos César, considerou, esta quarta-feira, que a saída da agora ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, do Governo foi uma “história indesejada e indesejável”.
Numa publicação, na rede social Facebook, Carlos César afirma que, após a história da “curta permanência de Alexandra Reis” no Governo, começou a “pensar no balanço da ação do Governo”.
“A superficialidade de alguns, política e partidariamente interesseira, centrar-se-á nas contas aos incidentes. Os portugueses, decerto, farão contas do que mais interessa para a sua vida e para a vida do país”, afirmou.
Neste balanço, o socialista considerou que os portugueses “lembrar-se-ão do que o Governo já fez para conter e baixar preços da energia a partir de 1 de janeiro e dos “excelentes resultados, validados pelas instituições internacionais, da nossa economia”.
Lembrar-se-ão ainda do “aumento do emprego e da sua remuneração média”, além da “redução do desemprego e da precariedade laboral” e das “diversas e sucessivas medidas de apoio do governo aos rendimentos das pessoas e das famílias, para atenuar os efeitos, que quase todos sentem, provocados pela inflação que nos atinge”.
Carlos César reconheceu, no entanto, que ainda há “muitas pessoas com dificuldades, muitas inércias no terreno dos serviços locais da segurança social, algumas indiferenças e muitas demoras em outros setores que não se justificam”, algo que “o governo não pode ignorar e tem de retificar”.
Deste modo, a escolha dos portugueses “está a valer a pena”. Mas, alertou, “mais atenção e mais proatividade do Governo só lhe farão bem”.
Alexandra Reis demitiu-se depois de o Correio da Manhã ter noticiado, no sábado, que a secretária de Estado recebeu uma indemnização no valor de 500 mil euros da TAP por sair antecipadamente do cargo de administradora executiva da companhia aérea portuguesa, quando ainda tinha de cumprir funções durante dois anos.
O caso levantou uma onda de críticas e levou Medina, mas também Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e Habitação, a pedir à administração da TAP "informações sobre o enquadramento jurídico do acordo" celebrado com Alexandra Reis, incluindo a indemnização paga.
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