O plano inclui também o bloco de partos do Hospital de Portimão, que, segundo informação divulgada pelo Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), já está encerrado desde terça-feira às 21:00, devido à ausência de pediatras, e irá reabrir também no dia 02 de janeiro de 2023.
O encerramento destes blocos de parto consta do plano "Nascer em segurança no SNS" da direção executiva para o funcionamento das maternidades em Portugal continental na quadra festiva do Ano Novo.
A funcionarem sem interrupção estarão 33 maternidades - 13 no Norte, sete no Centro, 10 em Lisboa e Vale do Tejo, duas no Alentejo e uma no Algarve.
Nestas condições, na região Norte, serão as maternidades de Bragança, Vila Real, Viana Castelo, Braga, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Varzim, Matosinhos, Penafiel, Porto (hospitais São João e Santo António), Vila Nova de Gaia e Santa Maria da Feira.
Na região Centro estarão abertas sem condicionamentos as maternidades de Aveiro, Coimbra, Viseu, Leiria, Guarda, Castelo Branco e Covilhã.
Nos mesmos termos, em Lisboa e Vale do Tejo, constam as maternidades de Abrantes, Santarém, Vila Franca de Xira, Lisboa (hospitais de Santa Maria e São Francisco Xavier e Maternidade Alfredo da Costa), Amadora-Sintra, Cascais, Almada e Setúbal.
Sem constrangimentos estarão também as maternidades de Évora e Portalegre, na região do Alentejo, e de Faro, no Algarve.
Segundo uma nota da direção executiva divulgada na segunda-feira, vão ainda estar abertos 221 centros de saúde no sábado e 180 no domingo, dia de Ano Novo como já tinha acontecido no fim de semana do Natal.
Os horários de funcionamento dos centros de saúde podem ser consultados no portal do SNS, refere a entidade, apelando ao utentes para procurarem a resposta mais próxima nos cuidados de saúde primários e não irem diretamente às urgências.
Relativamente ao plano "Nascer em segurança no SNS", a direção executiva do SNS refere que na primeira fase do plano, que decorreu no período do Natal, estiveram a funcionar ininterruptamente 29 blocos de parto, "tendo a rede do SNS assegurado uma resposta articulada a todas as utentes que recorreram aos serviços de saúde".
Neste período, não se verificaram irregularidades e nasceram 366 bebés no Serviço Nacional de Saúde, salienta.
A direção executiva adianta que irá avaliar os resultados da organização da rede de obstetrícia feita para o Natal e Ano Novo para efeitos de "decisões seguintes", nomeadamente "o funcionamento desta rede de referenciação no primeiro trimestre de 2023".
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