O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, referiu, em declarações aos jornalistas, que o atendimento nos serviços de Urgência em hospitais, têm "em muitos casos, esperas excessivas".
"Identificamos os problemas que existem, sabemos que eles existem, nomeadamente os serviços de urgência, e estamos a trabalhar para os resolver", sublinhou.
De acordo com o ministro da Saúde, "duas em cada quatro pessoas que recorrem ao serviço de urgência podiam ser melhor tratadas se não recorressem ao serviço de urgência e diminuíam a pressão sobre esse serviço".
No entanto, uma vez que é inverno, e, nesta fase, segundo Pizarro, "todos os anos há um aumento nos cuidados de saúde", o ministro faz um balanço positivo no que diz respeito a um aumento no número de pessoas "recorrer ao SNS 24 e aos centros de saúde".
O responsável foi questionado, no Hospital Amadora-Sintra sobre o tempo de espera no Hospital Santa Maria, que hoje regista os tempos mais elevados, mas optou por responder primeiro pelo serviço em geral.
Sobre o Hospital Amadora-Sintra, Pizarro destaca que o problema é diferente e passa por "não haver capacidade de internamento para doentes urgentes". "Precisamos de uma resposta estrutural principalmente neste hospital", acrescentou.
A questão do tempo de espera nas urgências, que, de acordo com o ministro, são "muito diferentes de hospital para hospital", estão "concentrados principalmente em Lisboa e Vale do Tejo.
Após reunir-se com o conselho administrativo do Hospital Amadora-Sintra, Pizarro fez ainda um balanço positivo na resposta do SNS durante a época de festas que terminou. "O SNS é capaz de dar uma resposta plena aos portugueses e garantir a maternidade de forma plena".
"Portugal é um bom país para se nascer, para as mães e para as crianças", referiu, deixando um "agradecimento aos profissionais de saúde".
"Enquanto muitos portugueses estiveram nas festas de natal e passagem de ano, houve muito milhares profissionais de saúde que estiveram de serviço e merecem o agradecimento de todos os portugueses porque são eles a força do SNS", sublinhou.
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