Troca de nomes é trunfo da defesa no caso 'Rosalina Ribeiro'
A defesa de Duarte Lima estará, segundo noticia esta sexta-feira o semanário Sol, a tentar usar uma troca de nomes para tentar ilibar o seu cliente no caso da morte de Rosalina Ribeiro, herdeira do milionário Tomé Feteira.
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País Duarte Lima
A troca de nomes entre a mulher com que Duarte Lima deixou Rosalina Ribeiro num hotel de Maricá é o mais recente trunfo usado pela defesa do advogado para tentar ilibar o seu cliente.
Segundo indica o semanário Sol, o nome da mulher com que Lima terá deixado a herdeira de Tomé Feteira será, ao invés do indicado anteriormente (Gisele), Michele, razão pela qual a justiça brasileira pediu aos tribunais portugueses a realização de um inquérito judicial com 73 perguntas.
Segundo revela o Sol, a defesa estará tentar fazer prova de uma confusão de nomes para somar dúvidas ao caso, tornando menos provável a condenação de Duarte Lima. Porém, segundo a mesma publicação, a missão não será fácil, uma vez que o advogado português terá produzido um retrato robô que não corresponderá à identidade de Michele. É que, segundo a descrição de Lima, Gisele, a mulher com quem teria deixado Rosalina Ribeira, seria loira, teria entre 45 a 50 anos e estatura média, enquanto Michele, terá 25 anos e será morena.
Para o responsável pela instrução do caso no Brasil, Aurílio Nascimento, comissário da Brigada de homicídios, este episódio representa uma tentativa desesperada de causar dúvidas.
“Se o senhor Duarte Lima responder que pode ter confundido o nome Michele com Gisele, terá também de admitir que confundiu uma moça de 25 anos com uma mulher de 50. Isso é, na verdade, uma tentativa desesperada e infantil de criar dúvidas, até porque já no início da investigação Michele não só prestou todos os esclarecimentos, como também foi investigada”, referiu Nascimento em declarações ao Sol.
De referir que Michele, filha de Arlindo Guedes, foi, segundo explica o Sol, uma advogada com quem Rosalina Ribeiro também terá negociado a venda do direito de herança que detinha.
Segundo o comissário brasileiro, Duarte Lima já teria sido confrontado com a possibilidade de uma confusão de nomes e de idades, cenário rejeitado pelo advogado português.
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