O Ministro da Educação, João Costa, destacou, esta sexta-feira, após reuniões com os sindicatos do setor dos professores, que, do lado do Ministério da Educação "tem havido boa-fé negocial".
No entanto, esclarece, não houve acordo entre os sindicatos e o Ministério e vai "continuar o processo negocial".
Segundo João Costa, "há um conjunto de propostas na resolução do governo e também há as dos sindicatos", esclareceu, acrescentando "a fixação por escolas e não por zona de fixação como um esfoço no combate à precaridade era uma reivindicação passada que conseguimos ir ao encontro".
"Temos de tomar opções e estamos a dar passos para ir ao encontro das reivindicações do professores", denotou.
O ministro avançou ainda que fez um apelo ao fim da greve porque "já percebemos que vai haver acordo". "Não se percebe que esta perturbação no ensino continue e espero que haja o bom senso para terem boa fé e bom senso", frisou.
"Do nosso lado tem havido boa fé negocial, com propostas concretas e que melhoram a vida dos professores", destacou João Costa.
Questionado sobre a falta de concordância entre o discurso dos sindicatos e o que estava a apresentar, o ministro reforçou que "não há falha de comunicação, o que acontece é que alguns sindicatos disseram 'nós somos sindicatos pela negociação” e outros que vão continuar com as greves porque nem todas as reivindicações são ouvidas".
A terça ronda de negociações entre o Governo e as organizações sindicais do setor sobre o regime de concursos de professores aconteceram esta sexta-feira, com um protesto em frente ao Ministério da Educação.
[Notícia atualizada às 15h21]
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