Escolas de saúde pública do Porto criam aliança para formação conjunta
Escolas de saúde do setor público do Porto unem-se em projeto "inovador e interprofissional" que visa a criação de uma aliança para a formação conjunta de profissionais de saúde das áreas medicina, enfermagem, diagnóstico e terapêutica, foi hoje anunciado.
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País Saúde pública
O projeto, designado por IPAlliance, uma plataforma integrada para a aprendizagem ao longo da vida e formação de profissionais de saúde, reúne a Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), a Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto e a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Em comunicado, a ESEP esclarece que esta iniciativa, apoiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, pretende fomentar a partilha de recursos humanos, técnicos, científicos e materiais para a educação e formação que permitirá uma nova resposta interprofissional.
Citado no comunicado, o diretor executivo da aliança, Miguel Padilha, explica que "este projeto colaborativo proporciona uma visão multidisciplinar e multiprofissional, fundamental para os profissionais de saúde enfrentarem os novos desafios globais em saúde e para a qual as respostas atuais se têm revelado insuficientes".
O diretor executivo refere ainda que "esta aliança será uma plataforma partilhada entre as três instituições, capaz de enfrentar a crescente complexidade dos desafios colocados aos profissionais de saúde, contribuindo para a aceleração da transição digital na educação e formação, um fator que exige investimento na atualização e conversão de competências, estratégias pedagógicas e espaços de formação".
Este projeto foca-se, assim, na criação de sinergias que, no futuro, vão permitir aprofundar os pontos comuns em que as áreas da medicina, da enfermagem e dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica se complementam.
Com vista a corporizar esta iniciativa, a Aliança vai criar um Centro de Educação para a Saúde, que vai permitir a criação e disponibilização de atividades de formação interprofissional dedicadas aos profissionais de saúde, e três Centros de Simulação Clínica, com vista a otimizar a qualidade e segurança das intervenções.
Financiado pelo fundo Recuperar Portugal, com fundos europeus através do instrumento NextGenerationEU, esta é "uma das plataformas disruptivas que permitirá uma resposta mais eficiente e eficaz aos novos desafios da sociedade e aos objetivos de desenvolvimento sustentável", acrescenta a ESEP.
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