"Já não é o primeiro [encontro com ucranianos em Portugal], mas hoje é muito simbólico", disse Marcelo Rebelo de Sousa, aos jornalistas, em declarações antes do evento.
"Espero discutir com eles [os ucranianos] a integração da comunidade ucraniana" em Portugal, disse, defendendo que a comunidade ucraniana esteve, "desde sempre, este muito bem integrada" em Portugal.
"Aprendeu rapidamente o português, integrou-se profissionalmente, teve o legítimo desejo de voltar a sua casa e, portanto, muitos que estavam para vir para cá, ou vieram e depois foram para a Ucrânia, ou ficaram em países mais próximos pata regressar logo que possível".
Marcelo destacou que a comunidade ucraniana veio para Portugal em condições "muito difíceis de guerra" e que "demonstrou uma capacidade de integração notável", e que os mais novos trouxeram, em muitos casos, a família, p+ais e avós, e que essa integração tem sido "muito e muito boa".
O jantar de Marcelo foi preparado por uma turma de 21 alunos ucranianos e mais um paquistanês que vivia na Ucrânia quando a Rússia invadiu o país, e que foi criada para pessoas deslocadas.
O curso de cozinha, em parceria com a Associação Mezze, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, começou em meados de novembro e a parte teórica termina em maio, seguindo-se dois meses de prática no restaurante Mezze, de cozinha do médio oriente.
O jantar serviu ainda para angariar fundos para um hospital pediátrico em Kiev
Durante o evento, um grupo musical de refugiados da Ucrânia, denominado 'Lita', tocou e cantou Músicas tradicionais do país.
Há um ano, em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia, que causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com dados das Nações Unidas, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Leia Também: "Rússia falhou objetivo de um eventual golpe de Estado", diz Marcelo