Ucrânia. Marcelo jantou com refugiados estudantes de cozinha em Lisboa

O Presidente da República, no dia em que assinala um ano da invasão da Ucrânia pela Rússia, jantou com refugiados ucranianos estudantes de cozinha na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, e considerou esta presença como "simbólica".

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Lusa
24/02/2023 21:24 ‧ 24/02/2023 por Lusa

País

Guerra na Ucrânia

"Já não é o primeiro [encontro com ucranianos em Portugal], mas hoje é muito simbólico", disse Marcelo Rebelo de Sousa, aos jornalistas, em declarações antes do evento.

"Espero discutir com eles [os ucranianos] a integração da comunidade ucraniana" em Portugal, disse, defendendo que a comunidade ucraniana esteve, "desde sempre, este muito bem integrada" em Portugal.

"Aprendeu rapidamente o português, integrou-se profissionalmente, teve o legítimo desejo de voltar a sua casa e, portanto, muitos que estavam para vir para cá, ou vieram e depois foram para a Ucrânia, ou ficaram em países mais próximos pata regressar logo que possível".

Marcelo destacou que a comunidade ucraniana veio para Portugal em condições "muito difíceis de guerra" e que "demonstrou uma capacidade de integração notável", e que os mais novos trouxeram, em muitos casos, a família, p+ais e avós, e que essa integração tem sido "muito e muito boa".

O jantar de Marcelo foi preparado por uma turma de 21 alunos ucranianos e mais um paquistanês que vivia na Ucrânia quando a Rússia invadiu o país, e que foi criada para pessoas deslocadas.

O curso de cozinha, em parceria com a Associação Mezze, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, começou em meados de novembro e a parte teórica termina em maio, seguindo-se dois meses de prática no restaurante Mezze, de cozinha do médio oriente.

O jantar serviu ainda para angariar fundos para um hospital pediátrico em Kiev

Durante o evento, um grupo musical de refugiados da Ucrânia, denominado 'Lita', tocou e cantou Músicas tradicionais do país.

Há um ano, em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia, que causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com dados das Nações Unidas, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: "Rússia falhou objetivo de um eventual golpe de Estado", diz Marcelo

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