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"Forças Armadas estão à altura de desempenhar qualquer missão"

O primeiro-ministro, António Costa, falou em declarações aos jornalistas em Lanzarote, Espanha, à margem da Cimeira Ibérica, onde os ministros portugueses e espanhóis se reúnem.

"Forças Armadas estão à altura de desempenhar qualquer missão"
Notícias ao Minuto

13:37 - 15/03/23 por Notícias ao Minuto

País António Costa

O primeiro-ministro, António Costa, em declarações aos jornalistas à margem da Cimeira Ibérica, em Lanzarote, Espanha, quando questionado sobre 13 militares terem falhado o acompanhamento de um navio russo a norte da ilha de Porto Santo, na Madeira, respondeu que "as Forças Armadas Portuguesas estão à altura de desempenhar qualquer missão onde quer que seja".

"Temos algumas forças no Mar Báltico em operações da NATO e outras na República Centro Africana no quadro das missões das Nações Unidas e de treino da União Europeia", esclareceu.

Sobre o caso em concreto, que remeteu comentar em território nacional, António Costa lembrou apenas que "está aberto um inquérito interno pelo Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada a quem cumpre assegurar disciplina, ordem e prontidão de todas as forças sobre o seu comando".

Recorde-se que no sábado, 13 marinheiros recusaram-se a embarcar no NRP Mondego, alegando falta de condições de segurança. A decisão levou a que a Marinha falhasse uma missão de acompanhamento de um navio russo que navegou a norte da ilha do Porto Santo, na Madeira.

Como consequência, foi aberto um inquérito aos marinheiros, que enfrentam possível pena de prisão. "A investigação vai acabar rapidamente, porque nós privilegiamos resultados rápidos, mas seguros", vaticinou Gouveia e Melo.

Na terça-feira, em Peniche, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que aguarda os resultados da investigação sobre o episódio da recusa de militares da Marinha em embarcar no NRP Mondego e defendeu um reforço da manutenção nas Forças Armadas.

António Costa está em Lanzarote, Espanha, para a cimeira anual de 2023 entre Portugal e Espanha, que se realiza poucos meses depois da última entre os dois países, em Viana do Castelo.

A cimeira é dedicada aos 50 anos da democracia. Um tema em que se pretenderá realçar o contributo dos agentes culturais portugueses e espanhóis nos processos de transição democrática dos dois países ibéricos em 1974 e 1975.

[Notícia atualizada às 15h24]

Leia Também: Polémica na Marinha? Marcelo defende "necessidade de manutenção"

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