O Supremo Tribunal de Justiça manteve as penas de 10 anos de cadeia para Luís Caprichoso e Francisco Sanches, dois antigos administradores do BPN, avança a SIC Notícias.
O caso, que prossegue à parte do processo principal, envolve ainda o ex-ministro da Saúde Arlindo de Carvalho e um sócio numa imobiliária.
O ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios, que detinha o banco, Luís Caprichoso, condenado em maio de 2017 a oito anos e seis meses de cadeia, viu depois a pena agravada para 10 anos. A Relação aceitou parcialmente um recurso do Ministério Público que pedia um reforço da punição daquele que era considerado o “braço-direito" de Oliveira e Costa, referia o Público em 2019.
Já Francisco Sanches foi um dos gestores mais próximos de José Oliveira e Costa - presidente do BPN entre 1997 e 2008, que morreu em março de 2022, antes de começar a cumprir a pena de 15 anos.
O ex-administrador do banco foi um dos quatro arguidos condenados, em 2017, a pena de prisão efetiva pelo Tribunal Central Criminal de Lisboa. Recorreu, mas a pena foi confirmada pelo Tribunal da Relação de Lisboa, em 2019. O ex-gestor recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça e a decisão é agora conhecida.
O longo e demorado caso BPN inclui vários processos de burla, corrupção, branqueamento e fraude fiscal, entre outros crimes, que prejudicaram o banco e levaram à sua nacionalização.
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