Pior balanço dos últimos anos. Operação Páscoa 2023 termina com 15 mortos
Houve mais dez mortos nas estradas portugueses em comparação com o mesmo período do ano passado.
© Global Imagens
A operação de patrulhamento da Guarda Nacional Republicana (GNR) para as férias da Páscoa terminou oficialmente na terça-feira, com as autoridades a registarem um total de 1.816 acidentes, que resultaram em 15 vítimas mortais, um aumento considerável em relação ao ano anterior.
Em comunicado, a GNR explica que, entre os dias 3 e 11 de abril, período que obrigou a mais ações de patrulhamento e sensibilização em todo o país, houve um aumento na sinistralidade rodoviária, tendo-se registado 45 feridos graves e 560 feridos leves, além das vítimas mortais
Em entrevista à CNN Portugal, o major Pedro Ares, da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária (DTSR) da GNR, disse que houve mais dez mortes em relação à operação do ano passado, mas menos acidentes - sendo que houve dois acidentes com seis vítimas mortais, o que "inflaciona bastante estas estatísticas".
"Houve bom tempo, o que muitas das vezes potencia os acidentes mais graves. Quando chove, as pessoas estão mais atentas à condução; quando está melhor tempo, facilita-se um bocadinho mais", explicou ainda Pedro Ares, que afirmou que é uma "preocupação" para as autoridades "debelar este flagelo que é a sinistralidade rodoviária".
Além da sinistralidade rodoviária, a operação teve como objetivo fiscalizar e combater a criminalidade rodoviária. Nesse sentido, a GNR fiscalizou um total de 58.808 condutores, com 349 desses condutores a acabarem detidos por condução com excesso de álcool acima do limite legal de 1,2 g/L.
Foram também detidas 208 pessoas por viajarem sem carta de condução.
A GNR detetou ainda 4.724 contraordenações por excesso de velocidade, 1.152 por falta de inspeção periódica, 502 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização, 551 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 414 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e 395 por utilização indevida do telemóvel durante a condução.
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