"O que se pretende com este projeto é produzir hidrogénio a partir de fontes de energia renováveis, neste caso, será a partir do vento, com a energia eólica, que será transformada em hidrogénio e armazenada em baterias que serão, depois, utilizadas em autocarros de transporte coletivo de passageiros", refere o secretário da Economia da Madeira, Rui Barreto, citado numa nota do Governo Regional (PSD/CDS-PP).
Segundo Rui Barreto, a estratégia "está a ser devidamente acompanhada por especialistas e consultores internacionais, bem como técnicos dos vários países envolvidos" e a expectativa é que "esteja concluída até ao final deste ano, prevendo-se que seja implementada ao longo dos próximos três anos".
"Será um instrumento determinante para prosseguir com a redução das emissões de dióxido de carbono, bem como reduzir a dependência externa dos combustíveis fósseis e, ao mesmo tempo, corresponder àquelas que são as orientações da União Europeia e dos seus estados-membros para a 'energia limpa' ou 'energia verde'", acrescenta o secretário da Economia.
Ainda de acordo com Rui Barreto, a aposta no hidrogénio para abastecer os autocarros de transporte coletivo de passageiros visa reduzir o consumo de combustíveis fósseis neste setor que consome 48% do total produzido.
Na nota é ainda referido que a candidatura deste projeto-piloto já foi apresentada pela direção regional de Economia e Transportes Terrestres.
O projeto, que será apoiado no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) da União Europeia, para além de Portugal, representado pela Região Autónoma da Madeira, envolve outros nove países: Estónia, França, Grécia, Irlanda, Letónia, Polónia, Roménia, Eslováquia e Eslovénia.
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