JMJ. Governo diz estar "a fazer tudo" para gastar menos dinheiro possível
A ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares garantiu hoje que o Estado "está a fazer de tudo" para gastar o menos dinheiro possível na Jornada Mundial da Juventude e que está a cumprir "nos prazos certos" com as responsabilidades.
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País JMJ
Na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, onde foi ouvida hoje de manhã em audição regimental, Ana Catarina Mendes afirmou que o Estado assumiu um conjunto de responsabilidades no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) através do Orçamento do Estado e de uma resolução do Conselho de Ministros, estando "todas a ser cumpridas nos prazos certos".
Durante a audição, a ministra foi questionada pelos deputados do PS, Chega e Iniciativa Liberal sobre a JMJ, evento que se vai realizar em Lisboa entre os dias 01 e 06 de agosto e que contará com a presença do Papa Francisco.
"Estamos a 102 dias da realização deste grande evento, que é talvez o maior evento que se espera em Portugal, são cerca de 1,5 milhões de jovens que se deslocarão a Portugal a propósito da JMJ, cuja organização é da Igreja, em que o Estado e as autarquias se associam", disse.
Ao fazer o ponto da situação atual, Ana Catarina Mendes transmitiu tranquilidade e destacou a cooperação entre o Estado, Igreja e autarquias locais envolvidas, nomeadamente Loures, Lisboa e Oeiras.
A ministra sustentou também que "o Estado está fazer tudo o que é possível para que esta realização corra bem" do ponto de vista da segurança, saúde, turística, económica e "daquilo que deve ser um bom momento de celebração em Portugal".
"Está a fazer de tudo o que pode para gastar o menos dinheiro que for possível, porque aquilo que deve ser bem feito deve ser também com transparência", referiu.
A governante frisou igualmente estar de "consciência tranquila porque a unidade de missão está a fazer o seu trabalho e os compromissos assumidos em termos internacionais com todas as instituições estão a ser cumpridos e serão honrados até ao final".
A ministra deu conta que o plano de mobilidade foi apresentado recentemente e implica não apenas a facilidade do uso dos transportes públicos, mas também os constrangimentos que possam ser criados pelo fluxo de gente que se vai dirigir à Área Metropolitana de Lisboa durante a primeira semana de agosto.
"O plano de segurança está neste momento feito com as forças de segurança. As questões da saúde têm de ser vistas não apenas no apoio no próprio recinto, como também o Serviço Nacional de Saúde responder àquilo que vai ser uma pressão maior na primeira semana de agosto", disse.
A ministra afirmou ainda que os contratos referentes à JMJ estão todos disponíveis e que a despesa do Estado com a organização do evento pode ir até aos 20 milhões de euros, tendo em conta a unidade de missão, o plano de mobilidade, de segurança e de saúde.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 01 e 06 de agosto deste ano, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
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