Associação quer "moralização dos radares de velocidade". E dá 3 sugestões
APROSOC defende que "cada radar tenha uma placa identificativa e sobejamente visível com o nome e idade do último ferido grave ou morto ocorrido no troço em que é aplicado o radar", se "para tal a/o próprio ou família não se opuser".
© Global Imagens
A Associação de Proteção Civil (APROSOC) propõe uma "moralização dos radares de velocidade automóvel", advogando que estes devem ser "vistos como efetivamente pedagógicos, ao invés de uma mera estratégia de caça à multa para aumentar a receita de algumas entidades públicas".
Para esta questão, a Associação, numa nota assinada pelo presidente João Paulo Saraiva, indica, em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, três sugestões e propostas. A primeira é a "colocação de radares de velocidade seja efetuada com base em critérios de sinistralidade e seu índice de feridos graves e mortes e que, estes números sejam tornados públicos antes da colocação do respetivo sistema de radar".
A APROSOC defende ainda que "cada radar tenha uma placa identificativa e sobejamente visível com o nome e idade do último ferido grave ou morto ocorrido no troço em que é aplicado o radar", se "para tal a/o próprio ou família não se opuser, de modo a sensibilizar os condutores e homenagear as vítimas".
Por último, a Associação de Proteção Civil sugere "que da receita das coimas, uma percentagem simbólica, seja repartida com as Organizações de Voluntariado de Proteção Civil (OVPC) reconhecidas pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), bem como pelas Unidades Locais de Proteção Civil das Juntas ou Uniões de Freguesia que, desenvolvam de um modo geral campanhas próprias e ações preventivas de redução da sinistralidade (nomeadamente através da identificação e reporte das situações de perigo que detetem nas vias) e/ou ajudem a divulgar pelos seus canais próprios as campanhas das forças de segurança e autoridades rodoviárias, propondo-se uma percentagem desejavelmente não inferior a 2% para as OVPC e ULPC que tenham campanhas de sensibilização e ações de prevenção no âmbito da segurança rodoviária e, desejavelmente não inferior a 1% para as que somente as divulguem em massa nas redes sociais e outros canais próprios".
A mesma nota conclui afirmando que a APROSOC acredita que "estas três medidas mudarão por completo a forma como os condutores passam a olhar para os radares", mas, acima de tudo, que "mudará também o comportamento dos condutores que circulam nas vias rodoviárias com mais elevado índice de sinistralidade".
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