A iniciativa é promovida por várias estruturas sindicais ligadas à Função Pública e ao setor da Saúde, assim como pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), que pretendem o envolvimento da população na "defesa do SNS, da resposta aos cuidados de saúde e dos direitos e condições de trabalho dos seus profissionais".
Segundo Sebastião Santana, o coordenador da Federação dos Sindicatos da Função Pública (FNSTFPS), a "Marcha pelo Direito à Saúde" tem tido uma adesão "em linha com a importância do SNS", o que quer dizer que vai registar uma "forte adesão" dos trabalhadores da saúde, dos utentes e dos seus movimentos representativos, dos sindicatos e até de outras entidades como associações de bombeiros.
O dirigente sindical justificou a iniciativa com o "quadro muito difícil para quem trabalha no SNS", devido à falta de recursos nos hospitais e centros de saúde, alertando que este serviço público, "se nada for feito, corre o risco de implodir".
Segundo a CGTP-IN, que garante que a marcha já recebeu o "apoio de dezenas de instituições e milhares de pessoas", em causa está a "degradação do SNS e da resposta aos cuidados de saúde à população".
A marcha está prevista sair do Campo Pequeno, em Lisboa, às 15:00, do Hospital de São João, no Porto, também às 15:00, e do Centro de Saúde Fernão de Magalhães, em Coimbra, às 11:00.
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